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Hamas liberta novo grupo de 12 reféns, 10 israelenses e dois estrangeiros

28/11/2023 16h36

O Hamas libertou esta terça-feira (28) um novo grupo de reféns, 10 israelenses e dois estrangeiros, detidos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, depois que a trégua na guerra entre o movimento islâmico palestino e Israel foi prolongada por 48 horas.

Várias mulheres acompanhadas por combatentes mascarados do Hamas e da Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino, foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Rafah, no sul do território palestino, perto da fronteira egípcia, segundo relatou um fotógrafo da AFP no local. Elas embarcaram em veículos do CICV.

Segundo o Exército israelense, citando "informações recebidas da Cruz Vermelha", "12 reféns, dez israelenses e dois estrangeiros, estão a caminho de Israel".

A prorrogação da trégua até a manhã de quinta-feira (30) permite a libertação desta terça-feira e novas na quarta-feira. Ao todo, é esperado que 20 reféns israelenses e 60 prisioneiros palestinos sejam liberados, segundo o Catar, principal mediador nas negociações entre Israel e o Hamas.

Uma fonte próxima ao movimento islâmico palestino havia indicado anteriormente que 10 reféns israelenses e 30 prisioneiros palestinos seriam libertados na terça-feira, além de "vários trabalhadores estrangeiros" não incluídos no acordo de trégua.

Todos os dias, desde que a pausa no conflito entrou em vigor na sexta-feira (24), o Hamas libertou cerca de 10 mulheres e crianças raptadas durante o seu ataque a Israel em 7 de outubro, em troca da libertação de três vezes mais prisioneiros palestinos.

O Exército israelense estima em cerca de 240 o número de pessoas raptadas e levadas para Gaza pelo Hamas, durante o ataque que custou a vida a 1.200 pessoas em Israel, a grande maioria civis, segundo as autoridades.

Em retaliação, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, bombardeando incansavelmente a Faixa de Gaza e lançando uma ofensiva terrestre em 27 de outubro.

Segundo o governo do Hamas, 14.854 pessoas, incluindo 6.150 menores de 18 anos, foram mortas em bombardeios.

(Com informações da AFP)

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