Choque-Rei marca duelo de goleiros vivendo momentos opostos em seus clubes
O Choque-Rei deste domingo, no Morumbis, pelo Campeonato Paulista, conta com vários ingredientes, mas um deles chama atenção: os momentos distintos vividos pelos goleiros de São Paulo e Palmeiras, Rafael e Weverton, respectivamente.
De um lado, Rafael, recém-convocado para a Seleção Brasileira, campeão da Supercopa Rei sendo decisivo ao defender duas cobranças de pênalti, e com muito prestígio com a torcida são-paulina pelas boas atuações que tem colecionado desde que desembarcou no Morumbi, em dezembro de 2022.
Do outro lado, Weverton sabe bem o que é estar em alta como Rafael, mas hoje o momento é outro. Campeão olímpico, convocado para disputar a Copa do Mundo de 2022, no Catar, multicampeão pelo Palmeiras... nada disso foi capaz de privá-lo de fortes críticas por parte da torcida alviverde neste ano.
Weverton acabou adquirindo a fama de não ser decisivo em disputa de pênaltis após o Palmeiras ser eliminado na marca da cal na semifinal da Libertadores pelo Boca Juniors. Embora o goleiro tenha defendido a cobrança de Cavani, quem brilhou mesmo foi Romero, que evitou os gols de Raphael Veiga e Gustavo Gómez.
Mais recentemente, na Supercopa Rei, contra o São Paulo, no Mineirão, Weverton novamente não conseguiu se destacar nas penalidades, mesmo fazendo boas defesas ao longo dos 90 minutos. Enquanto Murilo e Piquerez pararam no goleiro Rafael, todos os atletas tricolores converteram suas cobranças e acabaram levantando o título.
Mas, a gota d'água acabou sendo a grave falha protagonizada por Weverton no clássico contra o Corinthians, em Barueri. Já nos acréscimos do segundo tempo, Rodrigo Garro cobrou falta de longa distância, e o goleiro palmeirense, que estava bem posicionado, optou por não fazer a defesa, acreditando que a bola sairia pela linha de fundo, mas ela acabou batendo na trave e estufando as redes, garantindo o milagroso empate ao rival alvinegro.
Tanto Weverton quanto Rafael são goleiros experientes. O palmeirense tem 36 anos. Já viveu de tudo, já conquistou quase tudo. O são-paulino é um pouco mais novo, tem 34 anos, mas também acumula uma grande bagagem no mundo do futebol. Hoje, os dois goleiros vivem momentos completamente distintos, mas no Choque-Rei deste domingo nada disso entrará em campo.
O clássico com o Morumbis lotado pode ser o início da redenção de Weverton, da mesma forma que pode ser mais uma oportunidade para Rafael se afirmar como o melhor goleiro que passou pelo São Paulo desde a aposentadoria de Rogério Ceni. Que vença o melhor.
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