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Luca Scarpelli, de 'Queer Eye', quer mais visibilidade para termo 'boyceta'

Luca Scarpelli, um dos integrantes de "Queer Eye Brasil", da Netflix - Bruna Calazans/UOL
Luca Scarpelli, um dos integrantes de "Queer Eye Brasil", da Netflix Imagem: Bruna Calazans/UOL
do UOL

Bruna Calazans

Colaboração para Splash, em São Paulo

31/05/2024 16h20

Luca Scarpelli, um dos integrantes de "Queer Eye Brasil, da Netflix, prestigiou a 7ª Marcha do Orgulho Trans, que acontece no centro de São Paulo nesta sexta-feira (31). Para ele, o evento é um marco na cidade.

Ele classifica as discussões sobre vivências trans de extrema importância, em especial o de transmasculinos, para a discussão social. Para Luca, é importante que termos como boyceta, que viralizou nesta semana, sejam pauta.

A expressão ganhou visibilidade após o rapper Jupitter Pimentel cita-lo durante o podcast "Entre Amigues". "O termo boyceta, assim como outros termos de vivências trans, terem visibilidade", disse.

Ele foi alvo de comentários preconceituosos do deputado federal Nikolas Ferreira(PL-MG). "Eu tenho um corpo em que habita uma vulva e uma vagina. Não é só uma mulher que tem uma vulva, um útero. Quando a gente traz a discussão do boyceta é sobre isso. Homem também tem".

Sobre a marcha, que antecede os eventos do mês do orgulho LGBTQIA+, celebrado em junho, Luca a define como uma "grande conquista". "Nós estamos conseguindo complexificar a pauta, trazer nuances, mostrar que não é porque somos pessoas trans que somos iguais. As demandas são outras, as questões são outras".

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