Portela

Conheça a escola

Rainha da bateria

Patrícia Nery

Data do desfile

10 de fevereiro

Presidente da escola

Nilo Mendes Figueiredo

Carnavalesco

Paulo Menezes

Mestre-sala e porta-bandeira

Robson e Ana Paula

Alas

31

Componentes

4000

Carros alegóricos

8

Titulos

21

História da escola

Uma das mais antigas escolas do Rio de Janeiro, a Portela nasceu no bairro de Madureira, a partir do bloco Vai Como Pode. Ao lado da Mangueira e da Unidos da Tijuca, é uma das três escolas que participaram do primeiro desfile do Rio, em 1932. A Portela é também a única escola a participar de todos os desfiles desde então e acumula o maior número de títulos (21). Reza a lenda que o personagem das histórias em quadrinhos Zé Carioca foi inspirado em algum integrante da escola, pois Walt Disney havia assistido a um desfile da Portela às vésperas de criá-lo. Em 2008, a escola ficou em 4º lugar no Carnaval carioca. No ano seguinte, 2009, a Portela ficou em 3º lugar, apenas um décimo atrás da segunda colocada, Beija-Flor. Abordando a violência do Rio, a escola ficou com o 8º lugar em 2010 com o enredo "Derrubando Fronteiras, Conquistando a Liberdade? Um Rio de Paz em Estado de Graça!". Em 2011, a escola foi bastante prejudicada pelo incêndio que ocorreu cerca de 20 dias antes do desfile na Cidade do Samba, onde ficam localizados os barracões, por isso a agremiação não concorreu ao título. Sob o comando do carnavalesco Roberto Szaniecki, a escola desfilou com o enredo "Rio, Azul da Cor do Mar". Já neste último Carnaval de 2012, a Portela ficou em 6º lugar homenageando a Bahia com o enredo "...E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual...".

Cores oficiais

Azul e Branco

Samba-enredo

"Madureira? onde o meu coração se deixou levar"
(Toninho Nascimento , Wanderley Monteiro , Luiz Carlos Máximo , André do Posto 7 ) Intérprete: Gilsinho

Abre a roda, chegou Madureira
A poeira já vai levantar
O batuque ginga ioiô
Ginga iaiá

E lá vou eu cantando com a minha viola
O amor tem seus mistérios
Por onde me deixo levar
Laiá
Nossa história começa por lá
No engenho da fazenda
Dos cantos de “canaviá”

Bate o sino da capela
Ôi… que é dia de santo, sinhá

Tem mironga de jongueiro
O tambor me chamou pra dançar

Tempo rodou na roda do trem e veio
A inspiração do partideiro
Que versou no Mercadão
Foi nesse chão
Que a estrela brilhou no tablado
O “Madura” pisou no gramado
O malandro charmoso dançou
No pagode com outro gingado
Quando o bloco chegou
Agitou o suingue do black
E a nega baiana girou

Cai na folia, sem grilo, meu bem vem na fé
Na ilusão da fantasia
Vai como pode quem quer

Surgiu a serrinha imperial
Em outros caminhos para o mesmo ritual
Portela, meu orgulho suburbano
Traz os poetas soberanos nesse trem para cantar
Que Madureira é muito mais do que um lugar
É a capital de um sonho que me faz sambar

Abre a roda, chegou Madureira
A poeira já vai levantar
O batuque ginga ioiô
Ginga iaiá