EUA e a China retomarão negociações militares 'nos próximos meses'
Os Estados Unidos e a China vão retomar as negociações militares "nos próximos meses", disse nesta sexta-feira (31) o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, depois de se reunir com o ministro da Defesa chinês, Dong Jun, em um fórum de segurança em Singapura.
Os responsáveis da Defesa dos Estados Unidos e da China mantiveram negociações "positivas, práticas e construtivas", declarou Wu Qian, porta-voz do ministro chinês, após a reunião de uma hora entre Dong Jun e Austin, a primeira em 18 meses.
Há alguns meses, Washington e Pequim tentam resolver as suas diferenças e melhorar a comunicação.
Austin garantiu que os Estados Unidos e a China retomarão as conversas telefônicas militares "nos próximos meses", reiterando o anúncio feito pelo presidente dos EUA, Joe Biden, e pelo presidente da China, Xi Jinping, em novembro de 2023, segundo um comunicado do Pentágono.
O encontro ocorreu durante o fórum Shangri-La Dialogue, em Singapura, que reúne autoridades militares e de defesa de todo o mundo e que nos últimos anos se tornou um termômetro das relações entre Washington e Pequim.
A edição deste ano surge uma semana depois das manobras militares da China em torno de Taiwan, em resposta à tomada de posse do novo presidente da ilha, Lai Ching-te, considerado por Pequim um "separatista perigoso".
Taiwan, que Pequim reivindica como parte do seu território, está no centro das disputas entre os Estados Unidos e a China na região do Pacífico.
amj/cwl/dbh-meb/jvb/aa
© Agence France-Presse
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.