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RS: Polícia quer saber quem decidiu deixar animais em loja da Cobasi

Fachada de loja da Cobasi no shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, tirada em julho de 2018 - Reprodução/Foto via Google Maps
Fachada de loja da Cobasi no shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, tirada em julho de 2018 Imagem: Reprodução/Foto via Google Maps
do UOL

Do UOL, em São Paulo

21/05/2024 18h54Atualizada em 22/05/2024 18h09

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul instaurou inquérito para investigar as circunstâncias que levaram à morte dos animais deixados em uma unidade da Cobasi em Porto Alegre. O petshop confirmou, na sexta-feira (17), que os animais morreram afogados.

O que aconteceu

Delegada Samieh Saleh, da Dema (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente), disse ao UOL, nesta terça-feira (21), que os proprietários da unidade devem ser ouvidos ainda nesta semana. Representantes do Shopping Praia de Belas, onde o petshop está localizado, já prestaram depoimento.

Policiais da Dema, acompanhados do Ibama, bombeiros, Brigada Militar e da ONG Princípio Animal - que fez a denúncia -, foram até o petshop no domingo (19), mas não conseguiram entrar por causa do nível da água. "Tentamos identificar se teve responsabilidade de alguém, se alguém decidiu e como foi essa decisão de retirada ou não dos animais", afirmou a delegada.

Apesar da loja no subsolo ter ficado inundada, a delegada diz que o mezanino não foi atingido pela água. Os policiais voltarão ao local quando a água baixar.

Suspeitos podem responder por crime de maus tratos e ser condenados de 3 meses a 1 ano de prisão. Se houvesse cachorros ou gatos, explica a delegada, a pena podia chegar a 5 anos.

Em nota ao UOL, o Shopping Praia de Belas disse que comunicou a Cobasi em relação ao risco de "alagamento severo" da loja. O shopping ainda afirma que ofereceu toda assistência necessária para acesso ao local.

Já a Cobasi justificou que o petshop teve que ser deixado de forma emergencial, "seguindo as orientações das autoridades locais". "Foi garantido que os animais estivessem seguros e com o necessário para a sobrevivência até o retorno dos colaboradores que considerávamos ser breve. Mas a tragédia foi sem precedentes e, apesar das tentativas constantes da empresa nos últimos dias, não foi possível o acesso seguro à loja devido o nível da água".

Delegada informou que a Polícia Civil também instaurou inquérito sobre os animais deixados no petshop Bicharada, no centro de Porto Alegre. O proprietário da unidade prestou depoimento na manhã desta terça.

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