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Itália e Líbia firmam acordo de parceria econômica e industrial

21/05/2024 15h00

ROMA, 21 MAI (ANSA) - O ministro das Empresas e do Made in Italy, Adolfo Urso, assinou nesta terça-feira (21) uma declaração conjunta com o ministro da Indústria e dos Minerais da Líbia, Ahmed Ali Abouhisa, visando a promoção de iniciativas de colaboração econômica e industrial nos setores de energia, matérias-primas críticas e tecnologia verde.   

"Itália e Líbia têm numerosos pontos de complementaridade no plano econômico e industrial. Por isso, uma cooperação cada vez mais estreita entre os países representa um valor agregado tanto para a União Europeia quanto para o continente africano, como prevê o Plano Mattei", afirmou Urso.   

O Plano Mattei é um grande plano de investimentos do país europeu em países africanos, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social e combater as causas das migrações irregulares.   

O acordo com a Líbia, segundo a pasta, visa facilitar investimentos e iniciativas conjuntas entre as empresas dos dois países, explorando formas de cooperação no âmbito da dupla transição ambiental e digital, através da troca de informações e conhecimentos no campo da pesquisa, inovação aplicada à indústria manufatureira e formação de novas competências.   

As sinergias também abrangem o setor minerário, com um foco específico nas matérias-primas críticas, "que representam a nova fronteira da indústria e nas quais Itália e Líbia querem se empenhar no desenvolvimento de um contexto industrial específico", afirmou Urso.   

"As empresas italianas podem dar uma valiosa contribuição para alcançar os objetivos líbios de produção de energia renovável delineados pela estratégia nacional para energias renováveis e eficiência energética 2023-2035", acrescentou Urso.   

"A Líbia precisa desenvolver uma infraestrutura dedicada para o transporte e exportação de energia de fontes renováveis, e também nesse campo a Itália apoiará os planos e projetos líbios para a realização das interconexões com a Europa para o transporte de eletricidade de fontes renováveis", concluiu o ministro. (ANSA).   

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