Falta à Polícia Federal dizer se a venda das joias sauditas teria como destino o financiamento de outras atividades golpistas, afirmou o colunista Leonardo Sakamoto no UOL News desta terça (16).
Essa discussão das joias não é simplesmente uma historinha triste, mas ao mesmo tempo pitoresca. Ela se conecta com outras investigações. O dinheiro que seria reunido a partir dessas vendas iria, muito provavelmente, para ajudar a manter Jair Bolsonaro quando ele estava refugiado nos Estados Unidos.
A questão que a polícia precisa responder é se, além da manutenção de Bolsonaro, o dinheiro dessas joias também seria usado para financiar outros processos golpistas. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Para Sakamoto, os indícios de que o general Mauro Lourena Cid usou a estrutura da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e de Investimentos) em Miami no esquema de venda das joias dadas de presente a Bolsonaro complicam ainda mais a situação do ex-presidente.
Enquanto isso, descobrimos que o general Mauro Lourena Cid, condecorado e respeitado nas fileiras das Forças Armadas, não só era um camelô de joias surrupiadas do Brasil como também utilizou a estrutura pública da Apex como depósito.
Com tudo isso, vemos que o slogan de Bolsonaro, em vez de 'Pátria amada, Brasil' que ele usou durante seus quatro anos na presidência, muito caberia 'Vendo tudo do Brasil'. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
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