Tarcísio publica nomeação de chefe do MP apoiado por Sarrubbo
Foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta segunda-feira, 15, a nomeação de Paulo Sérgio de Oliveira Costa ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, para um mandato de dois anos. O nome foi escolhido pelo governador Tarcísio de Freitas neste domingo, 14. A posse do novo chefe do Ministério Público estadual deve ocorrer ainda nesta semana.
Costa foi o terceiro colocado na lista tríplice elaborada pelo MP, após eleição interna, para que Tarcísio pudesse escolher o novo PGJ. Ele tinha o apoio do antigo chefe do MP estadual, Mário Sarrubbo, que hoje é Secretário Nacional de Segurança Pública. Nos bastidores, sua indicação também era defendida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de quem é próximo.
O procurador tem 63 anos, 38 de carreira. É pai de duas advogadas e tem uma neta de oito anos. Nas horas vagas, ele gosta de fazer trilhas, ir ao cinema e ler.
Costa foi presidente da antiga Febem - Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor -, hoje Fundação Casa, no governo Alckmin (2003-2004). Também atuou como secretário de Assistência e Desenvolvimento Social (2008) na gestão do então prefeito Gilberto Kassab - atual secretário de Governo e Relações Institucionais, que também apoiou a candidatura do procurador.
Kassab e Paulo Sérgio são muito amigos - a relação se tornou próxima quando ainda eram colegas de estudo.
Durante a campanha para as eleições internas do MP, uma das principais bandeiras a proposta de 'reforçar a autonomia dos promotores'. Ele pretende sugerir ao Órgão Especial do MP paulista a remessa, à Assembleia Legislativa, de um projeto que prevê promotor sair candidato ao comando do MP.
Ao Estadão, Oliveira ponderou como pretendia investir em 'ferramentas tecnológicas de inteligência artificial, estrutura material e de pessoal, além da modernização e desburocratização de procedimentos internos' no MP.
Ele também quer fortalecer os Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e as Promotorias criminais. "Fazer com que o MP não só atue reagindo às demandas, mas também se antecipe a elas", resumiu seu projeto para o MP.
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