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Suspeito de matar casal e bebê em Niterói é preso; vítima enganou facção

Criança chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu e morreu - Reprodução/TV Globo
Criança chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu e morreu Imagem: Reprodução/TV Globo
do UOL

Do UOL, São Paulo

03/04/2024 14h09

A Polícia Civil prendeu hoje, em São Gonçalo (RJ), um dos envolvidos na morte de um casal e de um bebê dentro de um carro em Niterói (RJ).

O que aconteceu

O homem suspeito de ter participado do assassinato da família foi preso em São Gonçalo (SP). O crime ocorreu no dia 17 de março, e um segundo suspeito está sendo procurado.

A Polícia descobriu que uma das vítimas, Filipe Rodrigues de 24 anos, se passou por policial militar e enganou traficantes. Junto com ele, a companheira, Rayssa de 23 anos, e o filho, Miguel Filipe de 7 meses, foram mortos.

Filipe, se passando por PM, ofereceu ao chefe do tráfico de drogas da comunidade do Castro a identificação de um suposto informante. Os dois combinaram, dez dias antes de sua morte, o valor de R$ 50 mil pela informação sobre o homem que teria causado prejuízos à facção.

Filipe forneceu dados e a localização de um suposto informante. Ele recebeu R$ 11 mil pelo serviço. O homem indicado por ele caiu em uma emboscada e foi entregue aos traficantes no dia 15 de março.

O chefe do tráfico descobriu que Filipe não era policial militar. Em seguida, encomendou a morte do homem. O suposto informante está desaparecido e a Polícia continua as investigações.

Entenda o caso

O carro da família estava parado quando dois homens em uma moto chegaram e abriram fogo. O veículo e outros carros ao lado ficaram perfurados. Além do casal e do bebê, não houve outros feridos.

A mulher tentou proteger a criança de sete meses de vida quando os bandidos começaram a atirar. Apesar disso, ele foi baleado na cabeça e na perna.

O casal morreu na hora. O bebê foi socorrido e passou por uma cirurgia após ficar com bala alojada na cabeça, mas não resistiu e morreu após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias, informou a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro.

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