Rússia intensifica críticas a Thomas Bach, presidente do COI
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, nesta quarta-feira (3), de desacreditar o esporte internacional e contradizer os princípios do movimento olímpico.
Em entrevista semanal, Zakharova também repetiu seu pedido de investigação sobre as ações de Bach.
Notícias relacionadas:
- Getafe é punido por racismo com interdição parcial de arquibancada .
- Libertadores 2024: Fluminense estreia diante do Allianza Lima.
- Brasil encerra GP de Antalya de judô paralímpico na 3ª posição.
O objetivo era garantir que nenhum atleta que tivesse feito declarações políticas em apoio ao governo pudesse participar dos Jogos Olímpicos de Paris deste ano.
Zakharova disse que isso representava uma "conspiração" entre o COI e a Ucrânia para excluir atletas russos fortes dos Jogos.
"Tudo isso exige análise, estudo e investigação profundos e completos. Porque pessoas como Thomas Bach desacreditam o esporte mundial, desacreditam o movimento olímpico", afirmou ela aos repórteres.
As relações entre a Rússia e o COI pioraram na preparação para os Jogos Olímpicos de Paris, que começam em 26 de julho, onde os atletas russos e bielorrussos competirão como neutros, sem suas bandeiras e hinos, e serão excluídos do desfile de abertura.
Eles foram inicialmente proibidos de competir internacionalmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, que Moscou chama de "operação militar especial".
Bach também disse na ligação falsa que ficaria muito grato pela ajuda para limitar a participação africana nos Jogos da Amizade que a Rússia planeja sediar este ano.
O COI disse no mês passado que o plano da Rússia de realizar "eventos esportivos com motivação puramente política" violava os princípios da Carta Olímpica e que os países não deveriam participar deles.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na quarta-feira (3) que a atitude de Bach em relação aos planos da Rússia de sediar eventos esportivos internacionais era "inaceitável" e que o COI estava prejudicando o movimento olímpico ao se recusar a se dissociar da política.
* É proibida a reprodução deste conteúdo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.