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Pai suspeito de assassinar a filha é morto por detento em prisão de SP

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, estava preso na unidade havia uma semana - Reprodução/YouTube/SBT News
Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, estava preso na unidade havia uma semana Imagem: Reprodução/YouTube/SBT News
do UOL

Do UOL, em São Paulo

03/04/2024 19h00Atualizada em 03/04/2024 21h56

O pai suspeito de assassinar a própria filha foi morto na noite da última terça-feira (2) no CDP (Centro de Detenção Provisória) 2 de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

O que aconteceu

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi asfixiado por outro presidiário. Ele foi levado ao Pronto-Socorro da Lapa, também na zona oeste, mas não resistiu e morreu. Ele estava detido no CDP havia uma semana. A informação foi divulgada pelo Brasil Urgente (TV Bandeirantes) e confirmada pelo UOL.

A polícia pediu a conversão da prisão do detento apontado como responsável pela morte de Wellington. Ele seguiu detido em flagrante e as autoridades solicitaram a prisão preventiva (por tempo indeterminado) ao Judiciário, informou a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

Wellington teria assediado o companheiro de outro detento, segundo a emissora. O assédio teria ocorrido dentro da enfermaria, onde o suspeito estava em razão de uma reforma na cela dele. Uma briga teria começado na sequência, e Wellington foi asfixiado pelo companheiro do detento assediado.

SAP confirmou que Wellington foi asfixiado após um desentendimento. "Eram 20h quando servidores ouviram pedidos de socorro vindo do local que o preso habitava. A equipe removeu outros detentos do ambiente e levou Wellington para o pronto-socorro da região, onde foi constatado o óbito", informou a Secretaria da Administração Penitenciária ao UOL.

Secretaria diz que abriu apuração preliminar para checar as circunstâncias da morte. A direção do presídio diz que tenta contato com os familiares de Wellington para comunicar o falecimento.

O caso foi registrado como homicídio pelo 91º Distrito Policial (Ceasa). Como o nome do preso suspeito não foi divulgado, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a defesa dele para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o caso

O corpo de Rayssa Rosas, de 18 anos, foi encontrado carbonizado. Ele estava em um buraco na alça de acesso da avenida 23 de Maio, no centro de São Paulo.

A jovem estava desaparecida desde o dia 24, quando foi visitar o pai. A informação é da Record TV.

Imagens mostram Wellington saindo de seu apartamento com uma caixa pesada na noite de segunda-feira (25). No vídeo (veja abaixo), gravado pela câmera de segurança do prédio, ele aparece enfrentando dificuldades para levar a caixa até o elevador.

A polícia investiga se Wellington teve ajuda. A suspeita é de que ele teria pagado R$ 10 a um morador em situação de rua para ajudá-lo a carregar a caixa. Depois, ele teria usado gasolina para atear fogo no corpo.

Família acredita em vingança. Wellington teria matado Rayssa para se vingar da mãe dela, segundo a Record TV. Eles estavam separados.

Wellington confessou o crime após ser preso pela polícia e reconhecido por uma das testemunhas. Ele foi localizado pela PM na Vila Maria, zona norte da cidade. O caso foi registrado como homicídio e ocultação de cadáver.

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