Lula promete recuperar indústria naval do país
Por Rodrigo Viga Gaier
NITERÓI (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nesta terça-feira a retomada da indústria naval brasileira mesmo que a construção de embarcações no país custe mais caro do que no exterior.
“É verdade que pode ser mais barato alguns centavos, que pode ser mais barato alguns dólares, mas o fato de alugar um navio lá fora a gente não vai gerar emprego aqui, não vai criar nossas indústrias aqui, não vai ter conteúdo nacional", disse o presidente.
"Significa que a gente vai ter um produto mais barato, mas o povo aqui está desempregado“, acrescentou. Para Lula, a indústria naval é fundamental para geração de empregos, renda, desenvolvimento e crescimento da economia.
Lula esteve em Niterói para celebrar o início de obras de dragagem do canal de São Lourenço, que vai aumentar a profundidade de 7 para 11 metros.
Em seus dois primeiros mandatos, Lula fomentou a indústria naval com estímulos a estaleiros e fabricantes de insumos e componentes.
O setor naval já chegou a ter mais de 85 mil trabalhadores, mas aí vieram investigações, a operação Lava Jato, denúncias e paralisia dos incentivos. Os estaleiros foram minguando nos últimos anos e muitos foram desativados.
O presidente destacou que a recuperação do setor naval brasileiro foi uma promessa de campanha e garantiu a retomada de obras e construções, que resultarão em mais empregos.
“É necessário gerar emprego neste país porque o emprego gera renda, que gera consumo, que gera desenvolvimento“, adicionou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.