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Mergulhador morre durante trabalho de explosão de rochas no litoral do PR

Felipe Calazans tinha 41 anos e era mergulhador profissional - Reprodução/Redes sociais
Felipe Calazans tinha 41 anos e era mergulhador profissional Imagem: Reprodução/Redes sociais
do UOL

Do UOL, em São Paulo

04/03/2024 23h08Atualizada em 05/03/2024 10h04

Um mergulhador de 41 anos morreu enquanto trabalhava na detonação de rochas na Baía de Paranaguá, no litoral do Paraná, no domingo (3). Outro mergulhador ficou ferido.

O que aconteceu

Felipe Calazans e um colega trabalhavam na detonação de rochas. O serviço estava sendo realizado no fundo do mar, como parte de um projeto para a ampliação do canal portuário em que passam os navios.

Vítima estava longe da superfície quando ocorreu uma explosão inesperada durante o processo para a detonação das rochas. Um colega de Felipe, que estaria próximo à superfície no momento da explosão, também se feriu, segundo o Meio-Dia Paraná, da RPC, afiliada da TV Globo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não interveio na ocorrência.

Colegas de trabalho resgataram a dupla e levaram até o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. O óbito de Felipe foi constatado na unidade de saúde enquanto o colega dele sobreviveu. Como o nome do sobrevivente não foi divulgado, a reportagem não conseguiu obter informações sobre o estado de saúde dele.

Polícia Civil apura o caso. A corporação informou que também realiza diligências para estabelecer a dinâmica do fato.

Empresa que administra o TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) lamenta a morte e diz se solidarizar com a família da vítima. A companhia declarou já ter prestado o auxílio necessário para os órgãos competentes investigarem as causas do acidente. Eles também informaram que o procedimento de detonação é realizado pela DTA Engenharia, "empresa extremamente experiente, que passou por processo de licitação e realizou este tipo de serviço em diversos outros portos".

Felipe era natural de Recife e deixa a companheira e uma filha pequena. Não há informações sobre o velório e sepultamento do mergulhador.

A reportagem tenta contato com a DTA para saber se a vítima e o ferido são contratados da empresa. O espaço segue aberto para manifestação.

A Portos Paraná, que administra o porto de Paranaguá, afirmou que "está à disposição das autoridades competentes para auxiliar na investigação do caso".

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