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EUA: Trump vence primárias republicanas em Missouri e Michigan e consolida liderança na corrida pela Casa Branca

02/03/2024 17h56

Donald Trump venceu as convenções republicanas no Missouri e em Michigan neste sábado (2), aproximando-o um pouco mais da indicação de seu partido para a eleição presidencial de novembro. Em Michigan, Donald Trump venceu sua rival Nikki Haley em todos os 13 distritos eleitorais que participaram das convenções, de acordo com a seção local do Partido Republicano. Ele também venceu as primárias no Missouri, de acordo com uma projeção da Associated Press.

Mais de 1.600 partidários republicanos participaram das primárias republicanas na cidade de Grand Rapids, no oeste de Michigan, para escolher os delegados que terão a tarefa de nomear Donald Trump ou Nikki Haley, ex-embaixadora nas Nações Unidas, na convenção nacional de indicação do partido em julho. 

Os republicanos também realizam primárias em Idaho neste sábado, um dos últimos estados norte-americanos que poderiam dar a Nikki Haley uma vantagem antes da "Super Terça" em 5 de março, o dia mais importante das primárias, durante o qual 15 estados e um território devem tomar uma posição definitiva na indicação de seus candidatos.

Entretanto, com suas vitórias em Iowa, New Hampshire, Nevada, Ilhas Virgens Americanas, Carolina do Sul e agora Missouri e Michigan, Donald Trump parece ser o claro favorito na disputa conservadora do partido republicano. Nikki Haley, por outro lado, está se mantendo graças ao apoio de doadores interessados em encontrar uma alternativa ao ex-presidente.

Para este ciclo eleitoral, os republicanos de Michigan desenvolveram um sistema de nomeação híbrido. Donald Trump venceu as primárias de terça-feira, ganhando 12 dos 16 delegados, e todos os 39 delegados ainda em disputa neste sábado.

Durante vários meses, uma turbulência interna assolou os republicanos de Michigan, entre os partidários da ex-presidente do partido, Kristina Karamo, e aqueles que votaram a favor para destituí-la em 6 de janeiro e colocar Pete Hoekstra em seu lugar. Trump saiu como grande vencedor dessa oportuna dissidência.

(Com AFP)

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