Justiça de Illinois barra Trump de disputar primárias no estado
WASHINGTON, 29 FEV (ANSA) - Uma juíza estadual em Illinois considerou na última quarta-feira (28) o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump inelegível e o proibiu de aparecer na cédula eleitoral das primárias republicanas no estado.
A decisão foi tomada porque o magnata é acusado de ter participado da insurreição no dia 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão invadiu o Capitólio, em Washington, contra o resultado do pleito que deu a vitória ao democrata Joe Biden.
As primárias no estado serão realizadas em 19 de março, mas como a votação antecipada já começou, a juíza democrata Tracie R.
Porter adiou o início do efeito de sua decisão, antecipando-se a um recurso da defesa do ex-mandatário.
A medida foi tomada sob a 14ª Emenda, que proíbe qualquer político que tenha "participado ou incitado uma insurreição" de concorrer, a pedido de um grupo de eleitores de Illinois que diz que Trump deveria ser desqualificado de participar das primárias em 19 de março e da eleição em 5 de novembro desse ano.
No entanto, os advogados de Trump classificaram a decisão de excluir o republicano das primárias no estado como "inconstitucional" e anunciaram que vão recorrer.
Paralelamente, a Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou que vai julgar em abril o pedido de imunidade presidencial de Trump no caso em que o republicano é acusado de conspiração para modificar os resultados das eleições de 2020.
As audiências no mais alto tribunal do país começarão em 22 de abril. Segundo a imprensa norte-americana, a sentença deve sair no final de junho.
Esta é considerada uma vitória para Trump porque atrasa o início do processo. "Os juristas estão extremamente gratos pela decisão de hoje da Suprema Corte de abordar a imunidade presidencial.
Sem imunidade, um presidente não pode funcionar adequadamente ou tomar decisões no melhor interesse dos Estados Unidos", escreveu ele em sua rede social Truth. (ANSA).
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