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Parlamentares vão ao MP contra Ricardo Nunes por ida a ato pró-Bolsonaro

Vereadora e deputada questionam se houve uso de recursos públicos para garantir presença de Nunes - Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
Vereadora e deputada questionam se houve uso de recursos públicos para garantir presença de Nunes Imagem: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

25/02/2024 19h01Atualizada em 25/02/2024 19h22

A vereadora Luana Alves e a deputada federal Sâmia Bomfim, ambas do PSOL de São Paulo, acionaram o Ministério Público contra o prefeito Ricardo Nunes. As parlamentares questionam se foram usados recursos públicos para garantir a ida de Nunes a um ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista.

O que aconteceu

Luana e Sâmia citam uso de carro oficial e seguranças. Em representação enviada ao MPSP (Ministério Público de São Paulo), as parlamentares do PSOL dizem que Nunes acompanhou o ato na Paulista "com todo o aparato público municipal: carro oficial, segurança pública e outros possíveis recursos públicos utilizados".

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Ato 'confronta' investigação da PF, dizem parlamentares. O texto também cita a Operação Tempus Veritatis, que mira uma suposta organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência. Por isso, argumentam, é de "suma importância" apurar se Nunes participou de "atos ou incitações ao objeto da citada investigação".

Para psolistas, prestação de contas é de 'interesse público'. Luana e Sâmia pedem ainda esclarecimentos sobre as verbas e serviços públicos usados pelo prefeito para participar do ato na Paulista. O objetivo, completam, é "garantir os princípios da finalidade, da motivação, da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, da legalidade e da moralidade".

Este mandato pugna pela intervenção do Ministério Público com o fito de verificar se a participação do Chefe do Poder Executivo Municipal [Ricardo Nunes] teve o uso de aparatos públicos ou recurso público investido, bem como se houve alguma participação (...) em algum ato ilícito, ou que seja objeto de investigação criminal pela Polícia Federal.
Trecho de representação enviada pelas parlamentares do PSOL

O que diz Nunes

O UOL procurou a Prefeitura de São Paulo para pedir um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Prefeito 'discreto'

Nunes ficou 'longe' da multidão, conta jornal. Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o prefeito de São Paulo adotou postura discreta durante o ato, mantendo-se distante da aglomeração. Nunes não discursou, nem teve seu nome anunciado, ainda de acordo com o jornal.

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