Minicelular e maconha: polícia acha 'presente' de advogado para preso em MG
![Material foi enviado para a Polícia Civil, que investiga o caso - Divulgação/Sejusp-MG](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/a7/2024/02/24/minicelular-advogado-esquece-carro-em-presidio-e-policia-descobre-presente-para-detento-em-mg-1708809070977_v2_450x450.jpg)
Policiais penais apreenderam um celular e porções de maconha com um detento que havia acabado de ser atendido pelo advogado no Presídio de Frutal (MG), próximo à divisa com São Paulo.
O que aconteceu
Advogado parecia 'estar muito nervoso' após atender cliente. Segundo a Sejusp-MG (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), o advogado saiu do Presídio de Frutal "apressadamente" — tendo esquecido, inclusive, o próprio carro no estacionamento da unidade. O caso aconteceu na sexta-feira (23).
Policiais penais decidiram, então, revistar o detento. Com ele, os agentes encontraram um minicelular e "20 porções de substância análoga à maconha" (foto abaixo), ainda de acordo com a Sejusp. Questionado, o preso admitiu que os "presentes" haviam sido entregues por seu advogado.
Advogado ainda está sendo procurado pela polícia. O material apreendido foi encaminhado para análise da Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais. O Presídio de Frutal registrou boletim de ocorrência e "abriu procedimento interno para apurar administrativamente o ocorrido", informou a Sejusp ao UOL.
Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito. Procurada pela reportagem, a Polícia Civil confirmou que ainda ninguém foi preso. "As investigações seguem em andamento e a Polícia Civil aguarda o resultado dos laudos periciais do material apreendido", completou.
Quando o advogado terminou o atendimento no parlatório, ele aparentava estar muito nervoso e saiu da unidade apressadamente, deixando até mesmo o carro no estacionamento do presídio. Os policiais penais revistaram o preso, que alegou ter recebido o material ilícito do advogado.
Sejusp-MG, em nota ao UOL
O que diz a defesa
Como o preso e o advogado não tiveram os nomes divulgados, o UOL não conseguiu contato para pedir um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
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