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Número de mortos em Gaza chega a 17,4 mil

08/12/2023 12h11

GAZA, 8 DEZ (ANSA) - O número de mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas aumentou para 17.487, segundo novo balanço divulgado pelo Ministério de Saúde local.   

"Todos os dias perdemos dezenas de feridos devido à falta de tratamento e à demora na sua retirada de Gaza", afirmou o porta-voz da pasta, Ashraf al-Qudra.   

O número é atualizado no dia em a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (Unrwa) alertou que a situação em Gaza está "à beira do colapso" e no momento em que o Conselho de Segurança na ONU se reunirá em breve para discutir a guerra entre Israel e Hamas com o objetivo de votar uma resolução que pede um cessar-fogo humanitário no território palestino.   

A medida surge na sequência de fortes pressões do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que nos últimos dias enviou uma carta ao Conselho invocando, pela primeira vez desde que tomou posse, o artigo 99.º da Carta da ONU.   

O artigo autoriza o dirigente a chamar a atenção do Conselho de Segurança sobre "qualquer assunto que, na sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais".   

Os Emirados Árabes Unidos prepararam um pequeno projeto de resolução no qual definem a situação humanitária em Gaza como "catastrófica" e "exige um cessar-fogo humanitário imediato".   

Além disso, exigem a proteção dos civis, a libertação imediata e incondicional de todos os reféns ainda detidos pelo Hamas e o acesso humanitário à Faixa de Gaza.   

No entanto, é difícil que o documento seja aprovado tendo em conta que os Estados Unidos - que rejeitam a ideia de um cessar-fogo - afirmaram que uma nova resolução nesta fase "não seria útil".   

O vice-embaixador dos EUA na ONU, Robert Wood, afirmou nos últimos dias que seu país não apoia qualquer ação adicional do Conselho de Segurança "neste momento" e, em vez disso, está se concentrando na "diplomacia difícil e sensível que visa obter a libertação de mais reféns, um maior fluxo de ajuda a Gaza e melhor proteção dos civis". (ANSA).   

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