Greve da CPTM acabou? Trem já voltou? Saiba até quando vai paralisação
![Rovena Rosa/Agência Brasil](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/75/2023/09/12/paralisacao-foi-de-funcionarios-de-bilheterias-das-linhas-8-diamante-e-9-esmeralda-imagem-de-arquivo-1694526159678_v2_900x506.jpg)
A paralisação da CPTM está programada para encerrar às 23h59 desta terça-feira (28). Ao longo do dia, as linhas operadas pela Companhia operaram de forma parcial.
Duração da greve da CPTM
Mais cedo hoje, o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo divulgou no X (antigo Twitter) que a greve conjunta está planejada para durar 24 horas. Essa informação também foi confirmada no site do Sindicato.
A duração da greve foi reafirmada durante uma coletiva de imprensa pelo presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente), José Antonio Faggian.
O nosso movimento é de 24 horas, então se estende até o final do dia de hoje.
José Antonio Faggian, presidente do Sintaema
Normalmente, uma nova assembleia é realizada para decidir sobre a continuidade ou não da paralisação. Contudo, não há nenhuma reunião agendada pelos sindicalistas para esta terça-feira.
Às 15h, ocorreu um ato público conjunto entre os trabalhadores do Metrô, CPTM, Sabesp, da Educação e da Fundação Casa em frente à Alesp para "chamar a atenção da população do estado contra a privatização" das empresas públicas.
Decisão judicial determina funcionamento parcial e impõe multa aos grevistas
Por determinação do Tribunal Regional do Trabalho, foi estipulado que 80% dos colaboradores do Metrô e 85% da CPTM devem estar em atividade durante os horários de pico, compreendidos, segundo a decisão judicial, das 4h às 10h e das 16h às 21h.
Fora desse intervalo, 60% dos funcionários das duas empresas devem permanecer em seus postos de trabalho.
Em caso de descumprimento por parte do Metrô, a multa diária estipulada é de R$ 700 mil, enquanto para a CPTM, a penalidade é de R$ 600 mil.
Os sindicatos informaram que aderiram à greve unificada em protesto contra as propostas de privatizações e terceirizações do governo paulista.
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