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Policiais militares são presos por ataque contra policial civil

Polícia Civil do Rio de Janeiro estava investigando policiais militares - Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
Polícia Civil do Rio de Janeiro estava investigando policiais militares Imagem: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
do UOL

Colaboração para o UOL

17/12/2020 09h04

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), denunciou e prendeu 5 policiais militares por tentarem matar o policial civil Bruno Rodrigo da Silva Rodrigues no dia 14 de abril, em Vila Valqueire.

A tentativa de homicídio teria ocorrido por represália à atuação investigativa de Bernardo. Ele apurava condutas de policiais militares na área da 39ª Delegacia de Polícia, em especial na Feira da Pavuna, sobre o comércio de cigarros.

Os suspeitos são Sergio Berbereia Basile, Mauro Simôes de Castro, Joamilton Tomaz Ribeiro, Euclydes José do Prado Filho e Fagner Alves da Silva, além de Sergio Leonardo dos Santos, que não é policial.

A denúncia oferecida à Justiça imputa crime de homicídio qualificado tentado, associação criminosa e adulteração de identificação de veículo.

O MP acredita que, na tarde do dia 14 de abril, em frente à residência da vítima, Sergio Basile e Mauro, também responsáveis pelo planejamento e operacionalização do crime, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra Bruno, que sobreviveu ao ataque após conseguir se abrigar e reagir, segundo descreve o documento enviado à Justiça.

De acordo com a denúncia, Joamilton participou do crime na condição de motorista de um dos veículos utilizados, no qual estavam os atiradores, fazendo vigilância do local e garantindo a fuga de todos.

Da mesma forma, Sergio Leonardo e Euclydes monitoraram e vigiaram a vítima no dia da tentativa de homicídio, acompanhando-a, desde a saída do seu local de trabalho (39ª DP) até a residência. Já Fagner forneceu aos demais denunciados o outro veículo utilizado na emboscada, que tinha placa adulterada.

Todos os denunciados foram acusados de homicídio, qualificado por motivo torpe, por meio de emboscada e contra policial civil. Isso prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão.

Na Operação, batizada de Todos Por Um, a Polícia Civil e o Gaeco cumpriram as prisões e também 40 mandados de busca e apreensão, em endereços ligados aos denunciados e a outras nove pessoas.

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