Deputados italianos fazem greve de fome contra ações anti-Covid
26/10/2020 09h28
ROMA, 26 OUT (ANSA) - Três deputados de extrema direita iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira (26) para protestar contra o decreto do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, que fecha bares e restaurantes às 18h.
Paolo Trancassini, Riccardo Zucconi e Salvatore Caiata pertencem ao partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI) e são donos de restaurantes.
"Decidimos começar uma greve de fome. Estamos simplesmente antecipando aquilo que acontecerá com nossos colegas e pedimos para Conte vir ao Parlamento explicar", disse Caiata.
Segundo o deputado, o novo decreto do premiê "fuzila um setor que já está em extrema dificuldade". "Começamos uma greve de fome porque é a fome o que esse decreto vai provocar", acrescentou.
A redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes é a principal medida restritiva do novo decreto de Conte, que entrou em vigor nesta segunda-feira e também fecha academias, piscinas, cinemas, teatros e casas de shows, além de obrigar que escolas de ensino médio tenham pelo menos 75% de aulas a distância.
O governo tomou essas providências para conter a segunda onda da pandemia na Itália, que vem registrando recordes consecutivos no número diário de novos casos, enquanto as mortes - 128 no último domingo - voltaram ao patamar do fim de maio.
Até o momento, o país contabiliza 525.782 contágios e 37.338 óbitos causados pelo Sars-CoV-2. (ANSA).
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Paolo Trancassini, Riccardo Zucconi e Salvatore Caiata pertencem ao partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI) e são donos de restaurantes.
"Decidimos começar uma greve de fome. Estamos simplesmente antecipando aquilo que acontecerá com nossos colegas e pedimos para Conte vir ao Parlamento explicar", disse Caiata.
Segundo o deputado, o novo decreto do premiê "fuzila um setor que já está em extrema dificuldade". "Começamos uma greve de fome porque é a fome o que esse decreto vai provocar", acrescentou.
A redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes é a principal medida restritiva do novo decreto de Conte, que entrou em vigor nesta segunda-feira e também fecha academias, piscinas, cinemas, teatros e casas de shows, além de obrigar que escolas de ensino médio tenham pelo menos 75% de aulas a distância.
O governo tomou essas providências para conter a segunda onda da pandemia na Itália, que vem registrando recordes consecutivos no número diário de novos casos, enquanto as mortes - 128 no último domingo - voltaram ao patamar do fim de maio.
Até o momento, o país contabiliza 525.782 contágios e 37.338 óbitos causados pelo Sars-CoV-2. (ANSA).