Comitê recomenda rejeição de denúncia contra Salvini
26/05/2020 07h52
ROMA, 26 MAI (ANSA) - A Junta de Imunidade Parlamentar do Senado recomendou nesta terça-feira (26) a rejeição de uma denúncia contra o ex-ministro do Interior Matteo Salvini pelo suposto sequestro de migrantes resgatados pela ONG espanhola ProActiva.
13 senadores votaram a favor do parecer do presidente do colegiado, Maurizio Gasparri, do partido conservador Força Itália (FI), recomendando o arquivamento do caso, sete se posicionaram contra o relatório, e três não participaram.
O governo tinha maioria para aprovar a aceitação de denúncia contra Salvini, mas os três senadores do partido de centro Itália Viva (IV), do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, não compareceram à votação, e uma senadora do Movimento 5 Estrelas (M5S) e outro expulso da legenda populista votaram com a oposição conservadora.
"A Junta do Senado estabeleceu que Salvini fez o seu dever, agiu por interesse público, e não privado", declarou o ex-ministro no Facebook. A decisão final, no entanto, caberá ao plenário do Senado.
A abertura do processo foi pedida pelo Tribunal dos Ministros de Palermo, e o caso diz respeito a uma ordem de Salvini para impedir o desembarque de 151 migrantes resgatados no Mediterrâneo pela ProActiva Open Arms em agosto passado.
O navio ficou cerca de 20 dias estacionado em frente à ilha de Lampedusa, até que um tribunal ordenasse o desembarque de urgência dos deslocados internacionais - a maior parte do grupo só pôde descer do navio com a decisão judicial.
O Senado já autorizou a abertura de um processo contra Salvini, referente a uma ordem do então ministro para impedir o desembarque de migrantes resgatados pelo navio Gregoretti, que pertence à própria Guarda Costeira italiana.
A audiência preliminar que decidirá se Salvini vira réu no caso estava marcada para 4 de julho, mas foi adiada para 3 de outubro devido à pandemia do novo coronavírus. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
13 senadores votaram a favor do parecer do presidente do colegiado, Maurizio Gasparri, do partido conservador Força Itália (FI), recomendando o arquivamento do caso, sete se posicionaram contra o relatório, e três não participaram.
O governo tinha maioria para aprovar a aceitação de denúncia contra Salvini, mas os três senadores do partido de centro Itália Viva (IV), do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, não compareceram à votação, e uma senadora do Movimento 5 Estrelas (M5S) e outro expulso da legenda populista votaram com a oposição conservadora.
"A Junta do Senado estabeleceu que Salvini fez o seu dever, agiu por interesse público, e não privado", declarou o ex-ministro no Facebook. A decisão final, no entanto, caberá ao plenário do Senado.
A abertura do processo foi pedida pelo Tribunal dos Ministros de Palermo, e o caso diz respeito a uma ordem de Salvini para impedir o desembarque de 151 migrantes resgatados no Mediterrâneo pela ProActiva Open Arms em agosto passado.
O navio ficou cerca de 20 dias estacionado em frente à ilha de Lampedusa, até que um tribunal ordenasse o desembarque de urgência dos deslocados internacionais - a maior parte do grupo só pôde descer do navio com a decisão judicial.
O Senado já autorizou a abertura de um processo contra Salvini, referente a uma ordem do então ministro para impedir o desembarque de migrantes resgatados pelo navio Gregoretti, que pertence à própria Guarda Costeira italiana.
A audiência preliminar que decidirá se Salvini vira réu no caso estava marcada para 4 de julho, mas foi adiada para 3 de outubro devido à pandemia do novo coronavírus. (ANSA)