Lojistas do Rio de Janeiro estimam aumento de 3,5% nas vendas de Natal
Resumo da notícia
- Pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro ouviu 500 vendedores da cidade
- A maioria dos lojistas acredita que o preço médio de gastos com presentes será de R$ 110 por pessoa
- Para driblar momento econômico, vendedores pretendem facilitar pagamentos, montar kits de produtos e oferecer descontos
Os lojistas do município do Rio de Janeiro estimam um aumento de 3,5% nas vendas para o Natal, responsável por um terço do faturamento anual do setor. É o que aponta pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), que ouviu 500 lojistas da cidade para saber das expectativa para o Natal.
Para estimular vendas os comerciantes estão fazendo promoções, descontos, planos de pagamentos facilitados, kits promocionais, liquidações, brindes, sorteios, lançaram novos produtos e aumentaram a variedade de mercadorias.
Eles apostam que os presentes mais vendidos no Natal serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria, produtos de beleza e bijuterias.
Para 59% dos lojistas entrevistados o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 110. De acordo com a pesquisa, os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como primeira forma de pagamento, seguido do cheque pré-datado, cartão à vista, dinheiro e a prazo.
Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas aos domingos no mês de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso, 68% dos lojistas de rua pretendem aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.
De acordo com o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o moderado otimismo dos lojistas com o Natal é reflexo do fraco desempenho das vendas em todas as datas comemorativas que antecederam, que não atingiram a expectativa de crescimento estimada pelo comércio.
"No caso do Estado do Rio de Janeiro, ponto fora da curva na comparação com outros estados da federação, a dificuldade econômica está inibindo o consumidor. E quando a economia não vai bem afeta o clima de otimismo e inviabiliza as compras, pois é o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor", avaliou Gonçalves.