Supremo da Austrália julgará cardeal condenado por pedofilia
12/11/2019 21h50
CANBERRA, 12 NOV (ANSA) - A Alta Corte da Austrália, principal tribunal do país, admitiu nesta quarta-feira (13) um recurso apresentado pelo cardeal George Pell, condenado a seis anos de prisão por pedofilia.
O prelado de 78 anos já foi julgado em duas instâncias e tenta agora sua última cartada para se livrar da cadeia. Ex-prefeito da poderosa Secretaria de Economia do Vaticano, Pell é o mais alto membro da hierarquia católica sentenciado por abusos sexuais contra menores de idade e cumpre pena em regime fechado.
O cardeal foi condenado por ter violentado dois coroinhas de 13 anos na década de 1990, quando era arcebispo de Melbourne.
Segundo uma das vítimas - a outra morreu em 2014 -, Pell expôs suas partes íntimas e forçou a prática de sexo oral e masturbação. O prelado diz ser inocente.
Além de prefeito da Secretaria de Economia, o australiano era membro do conselho de cardeais convocado pelo papa Francisco para reformar a Cúria e aliado próximo do Pontífice argentino. O julgamento de Pell na Alta Corte deve ocorrer somente em 2020.
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O prelado de 78 anos já foi julgado em duas instâncias e tenta agora sua última cartada para se livrar da cadeia. Ex-prefeito da poderosa Secretaria de Economia do Vaticano, Pell é o mais alto membro da hierarquia católica sentenciado por abusos sexuais contra menores de idade e cumpre pena em regime fechado.
O cardeal foi condenado por ter violentado dois coroinhas de 13 anos na década de 1990, quando era arcebispo de Melbourne.
Segundo uma das vítimas - a outra morreu em 2014 -, Pell expôs suas partes íntimas e forçou a prática de sexo oral e masturbação. O prelado diz ser inocente.
Além de prefeito da Secretaria de Economia, o australiano era membro do conselho de cardeais convocado pelo papa Francisco para reformar a Cúria e aliado próximo do Pontífice argentino. O julgamento de Pell na Alta Corte deve ocorrer somente em 2020.
(ANSA)