Judeus abrem sinagoga para 500 muçulmanos sem mesquita fazerem orações
Do BOL, em São Paulo
27/03/2019 18h14
Quando um incêndio destruiu uma mesquita em Nova York, no dia 23 de março, a comunidade judia da região não perdeu tempo e cedeu parte de uma sinagoga da cidade para que os mais de 500 muçulmanos que usavam o centro religioso atingido pelo fogo pudessem fazer suas orações da tarde.
Quem tornou pública a história foi a rabino Angela Buchahl, que compartilhou a história no Facebook e comentou: "Centenas de muçulmanos descobriram que não poderiam fazer suas orações, então os convidamos para a nossa sinagoga. O imã deles disse que aquele havia sido o momento mais sagrado que ele viveu em Nova York. Certamente foi assim para nós também".
Na página oficial da sinagoga no Facebook, a comunidade judia publicou um comunicado em que contava que há 20 anos um incêndio afetou a sinagoga, deixando muitos judeus sem um lugar sagrado para realizar seus rituais. "Portanto foi sem hesitação que oferecemos nosso espaço para a comunidade islâmica", justificaram.
O incêndio que destruiu a mesquita não deixou vítimas. Como a polícia concluiu que foi um incêndio acidental, não criminoso, o templo religioso deve passar por reformas e ser reaberto em breve.
Para receber notícias do Brasil e do mundo, acesse o Messenger do BOL, digite "Notícias" e clique em "Sim". É simples e grátis!