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Porteiro salva vida de criança que se afogava em piscina: "Foi Deus"

do UOL

Jéssica Nascimento

Colaboração para o UOL, em Brasília

21/01/2019 21h51

O porteiro de um condomínio em Serra, na região metropolitana de Vitória, salvou a vida de um menino de cinco anos que se afogou em uma piscina na noite do último sábado (19). As câmeras de segurança do local registraram todo o episódio, que aconteceu em menos de 20 segundos.

"Foi Deus, um milagre", disse Alex Sandro dos Santos, que trabalha há dois anos como porteiro do condomínio.

A criança não mora no prédio. A mãe do menino é amiga de uma moradora e estava no apartamento no momento do acidente. "Ela estava amamentando uma outra criança na residência da amiga. A moradora então trouxe os dois filhos e o menino do vídeo para brincarem no playground", relata o síndico, Flávio Santos.

Em um determinado momento, uma das crianças pediu água. A moradora subiu até a casa dela e deixou as crianças sozinhas, já que a área era protegida por uma grade. Foi neste espaço de tempo que o menino conseguiu acesso a piscina.

As imagens mostram que por volta de 19h40, a criança pula a grade do playground e acessa a área das piscinas. Ela entra na infantil, mas logo em seguida, acessa a piscina adulta, que tem 1,3 m de profundidade. Outras pessoas que estão no local não percebem quando o garotinho afunda. Cerca de 20 segundos depois, o porteiro aparece e puxa o menino pelos braços.

"Ele tem mais ou menos um metro de altura, foi um milagre, sabe? Eu estava fazendo uma ronda próximo à área de lazer quando me aproximei da piscina grande e observei que a criança estava batendo as mãos. Agi imediatamente, pois percebi que era um princípio de afogamento", disse o porteiro ao UOL.

Alex Sandro contou que a criança não precisou de atendimento médico, mas que ficou muito assustada. "Fiquei muito apreensivo, só queria que ele estivesse consciente. Fiquei muito feliz de ter ajudado aquela criança, pois nossa vida é um bem maior e nada é tão mais importante."

"Tive contato com a mãe na hora de entregar a criança, ela estava muito nervosa, não conversou muito sobre o acontecido. Mas 30 minutos depois do ocorrido, conversei com a mulher e ela me agradeceu muito. Sabemos que foi Deus", concluiu o porteiro.

A família não quis conceder entrevista.

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