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António pede paz no Corinthians e diz que não decide futuro de Cássio

do UOL

15/05/2024 00h13Atualizada em 15/05/2024 12h24

O técnico António Oliveira pediu ambiente paz no Corinthians após a goleada sobre o Argentinos Juniors e se esquivou sobre o futuro de Cássio. Ele afirmou que não é ele quem decidirá a vida do goleiro, alvo do Cruzeiro, e acrescentou que a questão será definida entre o ídolo alvinegro e a diretoria.

O que o Corinthians precisa é de paz. Sei que é interessante falar do Corinthians, se for negativo melhor para gerar o pânico. Mas peço para confiarem, as pessoas à frente do clube são competentes. Sabemos a dificuldade e o desafio que vai ser essa temporada, ninguém pensa que vamos ser campeões mundiais. Só será de uma forma harmoniosa que conseguimos novamente retomar o caminho das glorias. António, sobre momento do clube

cassio - Ettore Chiereguini/Agif - Ettore Chiereguini/Agif
Cássio, goleiro do Corinthians, no jogo contra o Argentinos Juniors, pela Sul-Americana
Imagem: Ettore Chiereguini/Agif

O que posso falar é sobre o jogador e sobre o ser humano. Ele trabalhou normalmente conosco nessa semana, é uma parte determinante para nós todos. É um grandíssimo goleiro, o maior ídolo da história do clube e isso não se apaga. Vai ficar gravado nas paginas douradas do clube. Não sou quem que vou decidir a vida do Cássio. (...) Essas questões serão decididas entre diretoria e o Cássio, que melhor que ninguém saberá dar melhor solução à situação. António, sobre Cássio

O que mais António disse

Elogios a Cássio: "É um jogador de uma dimensão humana fantástica. Grande caráter, trabalhador, homem de família, gente de muitos valores e princípios para as novas gerações. Posso falar sobre o jogador, sobre o profisisonal e sobre o ser humano. E quem sou eu para falar de alguém que tem uma história enormíssima... Tenho enorme prazer de hoje já me considerar amigo dele. Um dia vou morrer feliz por dizer que fui treinador do Cássio".

Impacto no vestiário da possível saída do ídolo: "Ao longo desses três meses que estou à frente do Corinthians, tenho um grupo que fomos construindo quase uma família. Em nenhum momento essa situação, por mais carinho que nutrimos pelo Cássio, não se debateu esse assunto. Nem ele colocou seus interesses à frente. (...) Não sei rigorosamente nada sobre a situação do Cássio. Enquanto treinador, conto com Cássio, em nenhum momento cogitei situação contrária. Estou e vou continuar feliz com o Cássio junto de mim".

Desempenho do time: "Muito orgulhoso dos jogadores, são os grandes responsáveis da vitória. Interpretaram da melhor forma a estratégia para o jogo, contra uma equipe extremamente competitiva, que joga muito ao encaixe, muito no físico. Jogadores foram muito corajosos".

Força da torcida e apoio: "A torcida do Corinthians é realmente determinante, nos impulsiona, nos leva ao que ambicionamos, toda a família Corinthians. Quando todos somos solidários, e remamos o mesmo barco, esse clube torna-se uma dimensão gigantesca".

Melhor jogo no comando do Corinthians? "Equipe já fez diversos bons jogos, esse é mais um deles. O Corinthians é o 2º time do Brasileiro com mais grandes chances criadas. E é o 1º do Brasileiro com mais grandes chances perdidas. O que vende por aí são falsas questões para iludir quem não tem conhecimento de causa".

Mesmo quando ganha e quando perde: "Sou o mesmo quando ganho e quando perco. Mantenho sempre mesmo os princípios e humildade porque foi isso que me trouxe a esta cadeira. cheguei aqui com muito trabalho, talvez seja o único português que chegou aqui sem empresário".

Garro e Coronado juntos: "As equipes têm que ser equilibradas. O que nós tentamos é arranjar um equilíbrio dentro da fase defensiva e ofensiva. Igor e Rodrigo já jogaram juntos duas vezes. Evidente que o talento terá sempre espaço, mas há uma coisa que se chama time, nunca uma individualidade vai se priorizar ao time. Quando achar que a equipe é equilibrada jogando os dois juntos, ok".


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