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Entenda como a permanência de Hayner pode ser importante para o Santos

Hayner, do Santos, e Helinho, do Bragantino, em ação no Paulistão - Diogo Reis/Agif
Hayner, do Santos, e Helinho, do Bragantino, em ação no Paulistão Imagem: Diogo Reis/Agif

13/04/2024 06h00

O Santos se esforçou para manter Hayner no elenco para a Série B do Campeonato Brasileiro. O lateral se tornou uma peça importante no esquema de Fábio Carille.

O defensor de 28 anos é uma espécie de coringa. Lateral direito de origem, ele também mostrou facilidade para jogar pelo lado esquerdo. Não à toa, dos oito jogos que foi titular, metade foi de um lado e metade do outro.

A sua polivalência foi importante nesse começo de ano em meio a algumas lesões. Tanto Felipe Jonatan quanto Aderlan, titulares absolutos, sofreram com contusões ao longo do Campeonato Paulista. Além disso, os laterais esquerdos Souza e Kevyson também foram baixas.

Pensando na Série B, aliás, Felipe Jonatan está muito perto de ser negociado com o Fortaleza. E os reservas ainda são garotos. Ainda há a opção de usar Dodô, mas o experiente jogador está sem prestígio com Carille. Assim, a permanência de Hayner cresce ainda mais de importância.

O lateral foi contratado pelo Alvinegro Praiano no começo deste ano, por empréstimo do Azuriz-PR. Ele chegou sem muitos holofotes, mas foi ganhando cada vez mais espaço com o técnico Fábio Carille.

Polivalente, disputou 12 partidas, sendo oito como titular, marcou um gol e deu uma assistência. Ele foi eleito o melhor lateral direito do Paulistão.

Com o sucesso, ele recebeu uma proposta do Vitória. Devido ao risco de perdê-lo, o Santos decidiu exercer a sua opção de compra e pagará o passe do atleta de forma parcelada.

O jogador de 28 anos começou a carreira no Bahia e acumula passagens por Náutico, Paysandu, Grêmio Novorizontino, Louletano, de Portugal, Cuiabá, Atlético-GO, Dnipro-1, da Ucrânia e Coritiba.

O Santos larga na Série B do Campeonato Brasileiro no próximo dia 19, sexta-feira, contra o Paysandu. A bola rola no gramado da Vila Belmiro a partir das 20 horas (de Brasília), sem a presença de público, já que os paulistas estão punidos pelo STJD.

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