Árbitro toma socos após pênaltis na Argentina, e clube cita roubo; assista
O árbitro Luis Martínez e seus assistentes foram agredidos após a disputa de pênaltis entre Colón de San Justo e Deportivo Rincón, duelo realizado por um torneio regional argentino que dá acesso à Federal A, competição profissional do país (assista abaixo).
O que aconteceu
Os jogadores do Colón estavam insatisfeitos com a arbitragem desde o tempo regulamentar — a partida acabou em 1 a 1.
A primeira revolta ocorreu logo depois de o juiz anular o gol que daria o 2 a 1 para a equipe de San Justo.
Já na disputa de pênaltis, Martínez invalidou uma defesa do goleiro do Colón porque, supostamente, o jogador teria se adiantado (assista abaixo)
Quando o Rincón marcou o último gol e faturou a disputa, alguns atletas da equipe perdedora partiram para cima dos membros da arbitragem em meio às comemorações no gramado do Estudiantes de Río Cuarto. Um dos juízes acabou tomando um soco.
A confusão ganhou corpo, e a polícia precisou entrar no campo para apaziguar os ânimos e afastar os brigões.
Assista ao momento da defesa invalidada
Assista ao fim da disputa
"Nos roubaram o sonho"
O Colón se pronunciou sobre a confusão e classificou a arbitragem como autora de um "papelão". O título do texto trouxe a fase "nos roubaram o sonho".
Uma partida muito polêmica aconteceu hoje em Rio Cuarto. A única coisa que sempre ficou clara foi a determinação que os nossos jogadores tiveram para jogar contra todas as adversidades.
O que deveria ser festa acabou virando um papelão a pedido do painel arbitral.
Colón de San Justo tentou jogar futebol, mas o árbitro e seus assistentes em cada ataque rojiblanco assinalavam um impedimento ou uma falta, quando na maioria das vezes isso não acontecia.
O nervosismo foi sentido no Colón por causa da maldade e das intenções traiçoeiras de prejudicá-los.
Não bastassem as más ações durante a partida, o visitante não conseguiu vencer durante os 90 minutos, e novamente foi ajudado na disputa de pênaltis.
Lamentamos que o futebol esteja manchado com coisas como estas, que apenas atrasam o desejo de um esporte muito mais limpo e melhor.
Para os nossos jogadores não há outras palavras senão gratidão. Eles deram a vida em cada jogada e defenderam a camisa como guerreiros, como manda a história. Aplaudimos eles de pé e estufamos o peito porque aqui não nos ganharam, e sim nos roubaram.
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