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Arape: As pessoas aceitam a tatuagem da Anitta, mas não aceitam a religião

Anitta lança clipe em homenagem ao Candomblé - Divulgação
Anitta lança clipe em homenagem ao Candomblé Imagem: Divulgação
do UOL

De Splash, em São Paulo

16/05/2024 19h16

Arape Malik analisou a recente polêmica envolvendo Anitta e o clipe de sua música, "Aceita", que faz referências ao Candomblé. A cantora perdeu mais de 200 mil seguidores quando anunciou o vídeo com uma publicação com fotos da vivência da artista na religião.

O criador de conteúdo disse que as pessoas foram hipócritas. "Elas aceitam a tatuagem da Anitta, que ela fez ao vivo, mas não aceitam a Ekedi Larissa de Logun Edé", falou em referência à tatuagem no ânus da cantora.

O que aconteceu

A cantora se pronunciou após o lançamento do seu clipe em seu perfil no Instagram. "Compartilhar desinformação, piadas e histórias fictícias de Santeria é racismo religioso. Yoruba, orixá, seus ensinamentos e seu povo merecem respeito como qualquer outra religião. Como todas as outras presentes no meu vídeo", começou ela.

Em seguida, a artista falou dos amigos que entraram em contato para desabafar sobre a intolerância religiosa. "Quantos amigos me ligaram quando publiquei meu vídeo para dizer que essa é a fé deles, mas que não têm coragem de mostrar sua religião pelo que as pessoas inventam. E eu não entendia, mas que agora vejo o nível de preconceito de muitas pessoas".

No desabafo, a cantora ainda citou como as religiões de matriz africana sofrem ao longo dos anos. Ela citou o período da escravidão, quando as pessoas eram torturadas e mortas por expressarem a sua fé.

Embora tenha diminuído, Anitta citou que a intolerância religiosa ainda continua vigente e diversas pessoas e terreiros são atacados. "Hoje menos, mas ainda sofrem ataques em seus templos e ofensas nas ruas. Acredito em Deus, Jesus, orixás e outros. E na minha vida pratico muito mais seus ensinamentos do que pessoas que humilham os outros nas redes sociais".

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