Masp abre mão do vermelho durante restauro do prédio de Lina Bo Bardi
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) deu início na segunda-feira, 22, ao projeto de restauração do Edifício Lina Bo Bardi, que compreende os pórticos vermelhos e a laje de cobertura do vão livre. De acordo com nota divulgada para a imprensa, as intervenções não afetarão o funcionamento do museu, permitindo que o acesso às coleções e exposições permaneça disponível para o público.
O projeto de restauro, o primeiro significativo desde a inauguração do edifício em 1968, segue rigorosos critérios de preservação patrimonial. Miriam Elwing, gerente de Projetos e Arquitetura do MASP, destacou que a instituição está comprometida em manter a integridade do edifício enquanto aplica tecnologias avançadas e metodologias científicas em todas as fases do restauro.
A restauração vai manter a característica cor vermelha dos pórticos, introduzida em 1990 para proteger a estrutura de concreto, utilizando materiais de alta performance para assegurar a durabilidade e respeitar a estética histórica. Por um tempo, porém, a cor não será vista. Ao final do projeto, o vermelho estará lá.
O plano de expansão do MASP também avança com a construção do novo edifício Pietro Maria Bardi, destinado a expandir a área expositiva do museu em 66%. O projeto incluirá novas galerias expositivas e espaços multiuso, visando enriquecer as atividades culturais e educativas oferecidas pelo museu. Informações sobre a duração das obras de restauro e a data prevista para a conclusão do novo edifício ainda não foram divulgadas.
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