Topo
Entretenimento

Fundador do Charlie Brown Jr acusa filho de Chorão de crime e pede respeito

Thiago Castanho, Pinguim, Egypcio, Graveto, Marcão e Heitor farão tour em celebração aos 30 anos do Charlie Brown Jr. sem o envolvimento de Alexandre Abrão, filho de Chorão - Reprodução/Instagram
Thiago Castanho, Pinguim, Egypcio, Graveto, Marcão e Heitor farão tour em celebração aos 30 anos do Charlie Brown Jr. sem o envolvimento de Alexandre Abrão, filho de Chorão Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

03/03/2024 13h36

Marcão Brito, um dos fundadores do grupo Charlie Brown Jr., publicou uma nota ontem (2) acusando o filho do integrante Chorão, Alexandre Lima, de usar documentos falsos em um processo judicial.

O que aconteceu

O filho do cantor Chorão, Alexandre Lima Abrão, e os músicos Marcão Britto e Thiago Castanho, que integraram a banda Charlie Brown Jr, enfrentam uma disputa jurídica envolvendo os direitos do uso do nome do grupo.

Alexandre destaca ter a propriedade da marca Charlie Brown Jr. e busca impedir na Justiça que os ex-integrantes usem o nome da banda em redes sociais e shows. Marcão e Thiago, por sua vez, afirmam ser também fundadores da banda e negam ter vendido os direitos da banda.

Ontem (2), em mais um capítulo da disputa, Marcão publicou um texto em seu Instagram afirmando que Alexandre estava cometendo um crime no processo jurídico.

"O Alexandre, filho do Chorão, fez uso de um documento falso dentro do nosso processo judicial de registro da marca Charlie Brow Jr no INPI. Ele usou um documento de autorização para utilização da marca, com assinaturas falsificadas da presidente e da vice-presidente da Peanuts, de Nova Iorque, dona da marca Charlie Brown (Snoopy)", escreveu Marcão.

Nos últimos dias, Alexandre disse ter caído em um golpe por uma pessoa que se passou por integrante da empresa que detém os diretos de imagem do personagem, e utilizou o documento sem saber que era falso.

Frente à justificativa, Marcão respondeu: "Uma pessoa que há anos vem firmando contratos com grandes empresas, que possui um corpo jurídico ativo e, principalmente, tem familiares advogados, que sempre estão presentes em negociações, praticamente impossível de acreditar, ainda mais quando em nenhum momento ele informou ao Poder Judiciário que o documento é falso ou que apresentou um boletim de ocorrência".

"Diferente do que se falou, que a acusação de falsificação não se sustentou no processo, porque não obtivemos êxito, chega a soar como um desrespeito com o juiz responsável pelo caso e a Justiça. Isso é sem fundamento, haja vista que o Alexandre mantém o documento no processo judicial até hoje, sem reconhecer sua falsidade. Mesmo assim, felizmente, o Judiciário tem indeferido todos os pedidos de liminar feitos por ele para proibir e impedir nossos shows utilizando o nome Charlie Brown Jr.", escreveu.

O integrante da banda finalizou a nota dizendo que Alexandre "deveria ter mais respeito com o nome da banda e com a gente que, junto ao pai dele, escrevemos toda a história do Charlie Brown Jr., e estamos até hoje mantendo o legado vivo".

Entretenimento