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STJ nega recurso para soltar prefeito réu por tentar matar a ex-mulher

Naçoitan Araújo Leite, prefeito afastado da cidade de Iporá (GO) - Divulgação
Naçoitan Araújo Leite, prefeito afastado da cidade de Iporá (GO) Imagem: Divulgação
do UOL

Do UOL, em São Paulo

08/12/2023 15h36

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou recurso da defesa para soltar o prefeito afastado de Iporá (GO), Naçoitan Leite (sem partido).

O que aconteceu

Ao negar o pedido, o STJ determinou a solicitação de mais informações a Naçoitan. O tribunal também abriu vista para que o Ministério Público possa se manifestar sobre o caso.

O UOL tenta contato com a defesa de Naçoitan. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.

Prefeito afastado virou réu por atirar contra a ex-mulher. A juíza Izabela Cândida Brito Silva, do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) rejeitou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do prefeito. Ele está internado desde o mês passado em um hospital da cidade.

Relembre o caso

O prefeito é acusado de tentativa de homicídio contra a ex. A denúncia do MP-GO cita ainda a tentativa de homicídio contra o namorado da ex, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual.

O promotor também considerou que Naçoitan cometeu os ataques por motivo torpe. O prefeito e a ex-mulher foram casados por sete anos, mas estavam separados.

Disparos foram feitos com uma pistola calibre 9 mm, mas não atingiram as vítimas. Ao todo, o prefeito deu 15 tiros após derrubar o portão da casa da ex-mulher com um carro, tentar entrar no quarto dela e disparar contra a porta.

A ex-mulher e o namorado estavam dormindo no momento da invasão. Eles acordaram após ouvirem gritos do prefeito, ainda do lado de fora da casa.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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