Contrariando estatísticas: jovem com microcefalia se formou em jornalismo

Logo após o nascimento, Ana Carolina Dias Cáceres, de 24 anos, ficou nove horas internada e, já no nono dia de vida, teve de fazer a 1ª de suas 6 cirurgias por ser portadora de um caso raro de microcefalia.
O afundamento frontal e o entupimento nasal foram os primeiros sinais da síndrome no corpo de Ana ainda bebê. Depois de ter sobrevivido a duas paradas cardíacas e os médicos terem suspeitado que Ana tinha Síndrome de Down, a microcefalia genética causada por cranioestenose (fechamento precoce das suturas do crânio que prejudicam o desenvolvimento do cérebro) veio como diagnóstico.
Sem danos nas funções cognitivas, Ana Carolina pôde cursar normalmente a escola como qualquer outra criança sem deixar de esbarrar nas barreiras do preconceito. "Um garoto costumava dizer aos outros que o que eu tinha era contagioso, fazia sinais com as mãos olhando para mim como se fosse uma seringa de vacina", lembra.

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