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Lula lamenta morte de brasileira em trilha na Indonésia: 'Muita tristeza'

do UOL

Do UOL, em São Paulo

24/06/2025 12h01Atualizada em 24/06/2025 16h41

O presidente Lula (PT) enviou condolências aos familiares e amigos da brasileira Juliana Marins, 26, que morreu no Monte Rinjani, na Indonésia. O resgate chegou a ela hoje, quatro dias após a queda na trilha do vulcão.

O que aconteceu

"Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Juliana Marins", afirmou o presidente, em publicação no X. "Nossos serviços diplomáticos e consulares na Indonésia seguirão prestando todo o apoio à sua família neste momento de tanta dor", disse.

Presidente também se solidarizou com família. "E quero expressar a minha solidariedade à sua família - solidariedade que, tenho certeza, também é de todo o povo brasileiro. Que Deus conforte seus corações."

"Imensa perda nesse trágico acidente", afirmou também o Itamaraty, em nota. "A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani."

O Itamaraty não informou se a família de Juliana vai receber ajuda para repatriar o corpo. O Ministério das Relações Exteriores disse que o trabalho de resgate foi dificultado pelas "condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região".

Outra autoridade brasileira que lamentou a morte de Juliana foi o governador de São Paulo. Nas redes sociais, Tarcísio de Freitas (Republicanos) definiu Juliana como "uma garota sorridente". "Estou certo de que Juliana recebeu as orações de todos que torciam por ela e que agora descansa em paz", escreveu.

A morte da brasileira foi confirmada por sua família no quarto dia das tentativas de resgate. Juliana fazia um "mochilão" desde o final de fevereiro com uma agência de turismo.

Ministra da Cultura disse que Brasil "chora junto" com notícia. "Estava acompanhando, torcendo, rezando por Juliana", escreveu Margareth Menezes, nas redes sociais.

A demora no resgate ocorreu, segundo o governo local, por dificuldades na trilha. A Barsanas (Agência Nacional de Resgate da Indonésia) afirmou que desde o primeiro dia tentativas de resgate com cordas e macas foram feitas, mas sem sucesso.