Equipe chega e resgatará amanhã brasileira que caiu em trilha na Indonésia
Uma equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde está a brasileira que caiu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia. A vítima sofreu a queda no início da noite de ontem, no horário de Brasília, e esperava por mais de 15 horas para que socorristas chegassem até ela.
O que aconteceu
A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, tropeçou e escorregou durante o caminho, segundo a família. Ela rolou da montanha e foi parar a cerca de 300 metros abaixo do caminho da trilha, no vulcão Rinjaji, na ilha de Lombok. Com isso, ficou debilitada e não conseguia se movimentar.
Três horas depois do acidente, um grupo de espanhóis encontrou a brasileira. Mariana Marins, irmã de Juliana, vive em Niterói (RJ) e disse ao UOL que as pessoas que passaram pelo local perguntaram o nome de Juliana e tentaram achar familiares e amigos dela pelas redes sociais.
Após mais de 15 horas da queda, um montanhista conseguiu acessar o local. De acordo com familiares, Juliana recebeu água e comida do homem. A brasileira está sendo estabilizada e ainda não foi retirada da região de montanhas. Não se sabe ainda a gravidade dos ferimentos.
À família, a embaixada brasileira em Jacarta havia informado que o resgate não ocorreria hoje. Em mensagem, o órgão disse que não conseguia ter acesso à vítima devido aos fatores climáticos de visibilidade e ao terreno íngreme. Por isso, retomariam as buscas amanhã de manhã, do horário local.
Família acompanhou situação por fotos e vídeos enviados pelos espanhóis, na espera pelo resgate. Mariana diz que tudo se agravou com o aparecimento de uma neblina e umidade muito forte, que fez com que Juliana escorregasse ainda mais da pedra. A irmã chegou a dizer que seria um ''absurdo se ela morresse por falta de socorro''.
Juliana fazia um ''mochilão'' desde o final de fevereiro com uma agência de turismo. ''A empresa de turismo que a levou ficou mentindo o tempo todo, dizendo que o resgate tinha chegado, e não tinha chegado coisa nenhuma'', fala a irmã.
O UOL entrou em contato com o Itamaraty e aguarda um posicionamento.