Fundo Amazônia bate recorde e aprova R$ 1 bilhão no 1º semestre

O Fundo Amazônia atingiu o melhor desempenho semestral de sua história em 2025, com a aprovação de R$ 1,189 bilhão para projetos voltados à preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento. Os dados foram divulgados hoje, em Brasília, durante a 33ª reunião do Cofa (Comitê Orientador do Fundo Amazônia), que contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
O que aconteceu?
Valor é recorde. O volume é superior ao total de recursos aprovados em 2024 e representa o dobro do que foi destinado em 2023, ano de retomada do fundo após quatro anos de paralisação.
Fundo Amazônia ultrapassou a marca de R$ 5,6 bilhões aprovados desde sua criação, em 2008. Gerido pelo BNDES sob coordenação do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima), o fundo já desembolsou R$ 2,7 bilhões para execução dos projetos.
O desempenho recorde de 2025 foi impulsionado por projetos de grande escala e impacto direto. Entre eles, destaca-se o Fortfisc, que destinou R$ 825 milhões ao Ibama para ampliar a capacidade de fiscalização ambiental na Amazônia. Os recursos permitirão a modernização de sistemas, a aquisição de equipamentos e o aprimoramento da gestão e do monitoramento ambiental. Outros R$ 360 milhões foram aprovados ao longo do semestre para ações estratégicas e diversificadas, com foco em saúde indígena, alimentação escolar, acesso à água potável e inclusão produtiva de populações tradicionais.
O que disseram
Ministra Marina Silva. "O governo do presidente Lula implementa uma política séria e eficiente de prevenção e combate ao desmatamento, que combina comando e controle, pesquisa científica e incentivos à manutenção da floresta em pé".
Secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco. "Estamos fazendo com que os recursos cheguem a quem mais precisa, nas áreas mais pressionadas, com foco em soluções estruturantes, especialmente para enfrentar o novo desafio dos incêndios florestais".
Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. "O Fundo Amazônia está em um novo ciclo, com mais ritmo, capilaridade e impacto real na ponta". Segundo ele, os projetos estruturantes hoje fortalecem políticas públicas e chegam às populações que estão na linha de frente da preservação.
Diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello. "Estamos promovendo melhorias na qualidade de vida e substituindo modelos predatórios por práticas cooperativas".