Ivan Moré será pai após reversão de vasectomia; como a cirurgia funciona?
O jornalista esportivo Ivan Moré, 48, prepara-se para ser pai novamente, agora de uma menina, fruto do relacionamento com Giovana Lemos, 25. A novidade veio após ele passar por uma cirurgia de reversão de vasectomia, que costuma ser complexa.
Reversão é microcirúrgica
Reversão da vasectomia é possível, mas é um procedimento complexo. Ela requer microcirurgia com fios extremamente finos e é feita com auxílio de microscópio, geralmente sob anestesia geral.
Procedimento reconecta os canais deferentes. Na vasectomia, esses canais que transportam os espermatozoides são cortados. A cirurgia de reversão religa esses ductos.
As chances de sucesso caem com o tempo. A chance de restabelecer a passagem dos espermatozoides pelo canal bloqueado pela vasectomia é por volta de 90% até 5 anos. Já após dez anos, passa a ser de 60% a 70%; depois de 15 anos, há até 50% de chance.
Paciente deve fazer espermograma. Após o procedimento de reversão, esse exame é indicado para se ter certeza de que a cirurgia deu certo. O espermograma deve ser feito de dois a três meses após a vasectomia e, idealmente, repetido com uma certa frequência: a cada dois ou três anos.
Entenda a vasectomia
Como funciona cirurgia. É um procedimento cirúrgico que consiste no corte de 1 cm a 2 cm e na ligadura ou remoção de um segmento dos ductos diferentes. Esses canais conduzem os espermatozoides fabricados nos testículos e nos epidídimos para formarem ou sêmen (ou esperma) junto com o fluido prostático e das vesículas seminais.
Vasectomia não altera características da função sexual. Tanto a ereção como o orgasmo e o volume ejaculado permanecem praticamente inalterados —às vezes, ocorre uma redução de 5% a 10% no sêmen liberado ao gozar, que não é fácil de ser notado a olho nu.
Após a vasectomia, líquido seminal não possui mais espermatozoides. Com isso, o paciente fica impossibilitado de engravidar a parceira. Os espermatozoides continuam sendo fabricados normalmente pelos testículos, ficam retidos nos ductos deferentes e epidídimo, sendo absorvidos pelo organismo após cerca de 90 dias.
*Com informações de reportagem publicada em 16/08/2019
