Queda de elevador em obra deixa 3 pessoas mortas e uma ferida em SP
Três pessoas morreram e uma ficou ferida após um elevador de carga cair em uma obra na Rodovia Raposo Tavares, no Butantã, zona oeste da cidade de São Paulo.
O que aconteceu
As três pessoas morreram no local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu em uma obra na altura do km 18, no condomínio Reserva Raposo, por volta das 9h20 da manhã de hoje. Seis viaturas foram encaminhadas para o local.
As vítimas eram homens e funcionários da obra. Segundo a corporação, eles tinham 43, 26 e 20 anos. A identidade deles não foi divulgada.
A quarta vítima foi socorrida por populares e encaminhada para um hospital. Os bombeiros não divulgaram o estado de saúde dela e nem para onde foi levada.
O elevador despencou do 17° andar da obra, segundo a TV Globo.
Acidente ocorreu no Condomínio Orquídeas, localizado no bloco 1 do Reserva Raposo. Ainda não há informações sobre as causas da queda do elevador de carga. A perícia foi acionada para o local.
Obra tinha alvará de aprovação e execução deferido pela Prefeitura de São Paulo. A Subprefeitura do Butantã informou que uma equipe, em conjunto com a Defesa Civil, está a caminho do local para realizar uma vistoria na área.
O UOL entrou em contado com os responsáveis pelo complexo Reserva Raposo. Em nota, a empresa lamentou as mortes. "A obra é conduzida pela BRZ, empresa da qual a Reserva Raposo já cobrou respostas e determinou rigor absoluto na apuração do ocorrido. O Reserva Raposo está acompanhando de perto todas as providências e reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito à vida.", disse em nota.
A BRZ Construtora afirmou que as causas do acidente estão sendo investigadas. "A perícia técnica da polícia foi acionada e realiza os devidos levantamentos no local. Estamos colaborando integralmente com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários aos órgãos responsáveis e as famílias das vítimas. Nos solidarizamos com os familiares das vítimas neste momento de imensa dor", segundo a construtora, que foi contratada pelo pelo Reserva Raposo para atuar em um dos condomínios do empreendimento.
A reportagem também procurou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, mas não houve retorno.