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Avião aposentado da Varig para trânsito de Porto Alegre por 3h; veja vídeo

do UOL

Márcio Padrão

colaboração para o UOL

15/05/2025 05h30Atualizada em 15/05/2025 21h00

A passagem, por terra, de um Boeing 737-200 parou o trânsito de ruas de Porto Alegre na madrugada de anteontem por 2h40, até ser deixado temporariamente em um terreno próximo à BR-290.

A aeronave, segundo a empresa responsável, foi uma das últimas a voar pela companhia aérea Varig, que faliu em 2010.

O que aconteceu

Avião partiu da região do Beira-Rio, estádio do Inter, até a vizinha Eldorado do Sul (RS). Esta foi a primeira de duas etapas de uma operação para transportá-lo rumo ao Matadouro São Geraldo, na cidade de Guaíba. A segunda fase está prevista para a noite de hoje.

Trabalhos tiveram de começar às 2h de terça, após a partida entre Grêmio e Godoy Cruz, na Arena do Grêmio. Foi necessário esperar a dispersão do público para evitar que a movimentação atrapalhasse a operação.

Carreta cruzou pontos turísticos de Porto Alegre. Veículo levando o Boeing começou o trajeto pela avenida Padre Cacique, depois passou pela Orla do Guaíba, Usina do Gasômetro, Mercado Público, rodoviária de Porto Alegre, avenida Castelo Branco, ponte do Guaíba e pedágio de Eldorado do Sul e Ao final, o avião foi deixado temporariamente em um local no quilômetro 110 da BR-290, por volta das 4h40.

Segunda fase está programada para começar por volta das 22h desta quinta-feira, rumo ao destino final, próximo ao Matadouro São Geraldo, em Guaíba.

Aeronave é atração itinerante. Chama-se Avião Alegre e serve para mostrar ao público como é um avião comercial por dentro. Foi estacionado em abril do ano passado em uma área ao lado do estádio Beira-Rio. Durante as enchentes de maio em Porto Alegre, as águas atingiram até a altura das rodas, mas não houve maiores danos.

Desmonte começou há alguns dias. A empresa dona do avião começou a retirar peças maiores, como as asas traseiras e o leme, para levá-lo a Guaíba por terra. "Transportar um avião é algo delicado, por isso exige muito planejamento e disponibilidade de equipes diversas", disse ao UOL Pinheiro Neto, idealizador do Avião Alegre.

Logística do transporte ficou por conta da empresa dona do avião. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram escolta e monitoramento do trânsito.

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