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Rússia critica 'conclusões tendenciosas' sobre queda de avião da Malaysia Airlines

1.ago.2014 - Especialistas internacionais no local em que o voo MH17 da Malaysia Airlines caiu no leste Ucrânia após ser atingido por um míssil. 298 pessoas morreram, em sua maioria holandeses e australianos.  - Sergei Karpukhin/Reuters
1.ago.2014 - Especialistas internacionais no local em que o voo MH17 da Malaysia Airlines caiu no leste Ucrânia após ser atingido por um míssil. 298 pessoas morreram, em sua maioria holandeses e australianos. Imagem: Sergei Karpukhin/Reuters

13/05/2025 08h55

O Kremlin criticou nesta terça-feira (13) as "conclusões tendenciosas" do relatório da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês), que responsabilizou a Rússia pela queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia em 2014, que deixou 298 mortos.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido em julho de 2014 por um míssil BUK de fabricação soviética enquanto sobrevoava a região de Donbass, no leste da Ucrânia, onde rebeldes separatistas pró-Rússia lutavam contra o Exército de Kiev.

A agência da ONU de aviação civil, com sede em Montreal, concluiu na segunda-feira que a Rússia "não cumpriu suas obrigações sob o direito aéreo internacional".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas nesta terça-feira que "a Rússia não estava entre os países que participaram da investigação e, portanto, não pode aceitar as conclusões tendenciosas".

A Rússia sempre negou envolvimento no incidente, que matou 196 holandeses, 43 malaios e quase 30 australianos, entre outros. Muitas vítimas tinham dupla nacionalidade.

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