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Hamas liberta refém americano, e jovem chega a Israel após 583 dias

12/05/2025 12h27Atualizada em 13/05/2025 09h13

O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, anunciou nesta segunda-feira (12) a libertação do refém americano-israelense Edan Alexander, mantido na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023. Ele chegou a Israel horas depois, confirmou o governo.

"As Brigadas (Ezzedine) Al-Qassam acabaram de libertar o soldado sionista e cidadão americano Edan Alexander, após contatos com o governo dos EUA, como parte dos esforços empreendidos por mediadores para alcançar um cessar-fogo", afirmou o Hamas em um comunicado. Uma fonte próxima ao grupo islamista disse à AFP que Alexander foi entregue à Cruz Vermelha.

Em sua declaração, o Hamas reiterou sua disposição de "entrar imediatamente em negociações que visem chegar a um acordo abrangente para um cessar-fogo duradouro, a retirada do exército (israelense), o fim do bloqueio, uma troca de prisioneiros, assim como a reconstrução da Faixa de Gaza".

"Instamos o governo do presidente Trump a prosseguir com seus esforços para acabar com a guerra brutal travada pelo criminoso de guerra Netanyahu contra crianças, mulheres e civis desarmados em Gaza", acrescentou.

O Exército israelense informou que o refém israelense-americano Edan Alexander, libertado em Gaza, cruzou a fronteira para território israelense nesta segunda-feira (12), após ser libertado do cativeiro pelo braço armado do Hamas.

"Há pouco tempo, acompanhado por forças das Forças de Defesa de Israel (FDI), o refém libertado, o soldado das FDI Edan Alexander, cruzou a fronteira para território israelense. O refém que retorna está atualmente a caminho de um ponto de recepção inicial no sul de Israel, onde se reunirá com sua família", informou o Exército em um comunicado.

Edan Alexander era o único refém vivo com cidadania americana ainda mantido em Gaza.

Das 251 pessoas sequestradas em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, 57 permanecem detidas em Gaza, das quais 34 foram declaradas mortas pelo Exército israelense.

O Hamas também guarda os restos mortais de um soldado israelense morto durante uma guerra anterior em Gaza em 2014.

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