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Nuvem tóxica deixa 150 mil pessoas confinadas por horas na Espanha

De máscara, casal caminha ao lado de foco de incêndio que causou nuvem tóxica na Espanha - REUTERS/Eric Renom
De máscara, casal caminha ao lado de foco de incêndio que causou nuvem tóxica na Espanha Imagem: REUTERS/Eric Renom
do UOL

Do UOL, em São Paulo

10/05/2025 13h24

Moradores de cinco cidades da Espanha ficaram confinados por quase sete horas após um incêndio em um depósito industrial criar uma nuvem tóxica na Catalunha.

O que aconteceu

Ao todo, 150 mil pessoas foram orientadas a não saírem de casa. O governo catalão pediu que moradores mantivessem as janelas e portas fechadas. Estradas e estações de trem tiveram funcionamento interrompido para impedir deslocamentos à região.

Restrições eram válidas para municípios de cidades costeiras a oeste de Barcelona. Elas começaram nas primeiras horas de hoje e foram suspensas às 12h15 no horário local (7h15 no horário de Brasília).

Nuvem tóxica de cloro pairou sobre cidades após incêndio em um depósito de produtos para piscinas. O fogo começou na cidade de Vilanova i la Geltrú e a água usada pelos bombeiros para apagar o fogo no local teve uma reação química com o cloro, o que causou uma nuvem poluente.

Ninguém morreu nem ficou ferido, segundo o governo. O fogo foi controlado nas primeiras horas da manhã e a causa dele ainda não foi identificada, mas há suspeitas de que o incêndio tenha começado em uma bateria de lítio.

Mesmo com o fim do confinamento, a orientação do governo é de que pessoas sensíveis continuem em casa. A ministra do Interior da Catalunha, Núria Parlon, afirmou que crianças e idosos devem ficar em casa como precaução, já que "algumas partículas tóxicas ainda podem permanecer no ar". Atletas também foram orientados a não praticar esportes para evitar contato intenso com o ar contaminado.

População também deve ficar atenta a possíveis novos confinamentos. Como a nuvem não se dissipou totalmente, é possível que, a depender do vento, outras áreas recebam avisos de confinamento dentro das próximas horas.

*Com informações da AFP

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