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Deputada federal denuncia marido por agressão e pede medida protetiva

Deputada federal pede medida protetiva contra o marido - Reprodução / Instagram
Deputada federal pede medida protetiva contra o marido Imagem: Reprodução / Instagram
do UOL

Do UOL, em São Paulo

28/04/2025 10h13Atualizada em 28/04/2025 12h57

A deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO) afirmou hoje que denunciou o marido por agressão e pediu uma medida protetiva contra ele. O relato foi feito nas redes sociais.

O que aconteceu

Deputada relatou ter passado por um relacionamento abusivo. "Dizer isso em voz alta já é, por si só, um ato de coragem. Fui desvalorizada, desacreditada, diminuída como mulher, mãe e profissional", escreveu ela. Marussa afirma que ele a agrediu fisicamente pela primeira vez em 2023. "Tive medo, tive vergonha e optei por não contar nem para minha família", afirma.

Ela relata ainda que as agressões psicológicas começaram logo após o nascimento da primeira filha do casal. "Tentava compreender, tentava reconectar, insistia no que já existia. Insisti mesmo quando ele passou a me ferir com palavras."

Marussa conta que o marido costumava desqualificar o trabalho exercido por ela. Segundo a deputada, o marido chegou a se referir a ela utilizando palavras de baixo calão e adjetivos como "incompetente". "Me arrependo profundamente de ter silenciado a minha voz."

Deputada afirma que abusos psicológicos continuaram. Ela diz que quando engravidou do segundo filho do casal "os abusos se transformaram em pesadelos diários". "Fui xingada, maltratada e humilhada criando, infelizmente, uma rotina de sofrimento."

A deputada relata ter sido agredida pela segunda vez neste ano. "Resolvi seguir com a minha vida para tentar voltar a ter paz, ele reagiu com ódio e me espancou pela segunda vez, agora com mais intensidade", escreveu.

Após a segunda agressão física, ela diz que procurou uma delegacia para fazer o boletim de ocorrência. Ela também relatou ter pedido uma medida protetiva. "Tomei meu primeiro passo para romper de vez esse ciclo de violência. Não quero mais carregar essa dor calada".

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