Bombardeios israelenses deixam ao menos 40 mortos em Gaza, diz agência da Defesa Civil
Pelo menos 40 pessoas morreram, nesta segunda-feira (28), devido a bombardeios israelenses, informou a agência de Defesa Civil do território palestino devastado pela guerra, em meio a um bloqueio de Israel há mais de 50 dias.
"Contaram-se 40 mártires do amanhecer até agora", declarou Mohammed al Moughayer, funcionário da Defesa Civil de Gaza, à AFP.
Israel retomou sua campanha militar na Faixa de Gaza em 18 de março depois que uma trégua de dois meses veio abaixo por desacordos com o grupo islamista palestino Hamas, cujo ataque de 2023 desencadeou a guerra.
A agência de Defesa Civil de Gaza disse nesta segunda-feira que oito pessoas morreram em um ataque israelense contra a casa de uma família em Jabalyia, no norte do território.
"Estavam dormindo em suas casas, sentido-se seguros, quando os mísseis caíram (...) essa cena faz o corpo tremer", disse Abdul Majeed Abu Mahadi, de 67 anos, cujo irmão morreu no ataque.
A agência também relatou um ataque israelense contra outra casa em uma área de Khan Yunis, no sul, no qual oito pessoas morreram.
A eles se somam dois mortos em um ataque israelense que atingiu uma barraca que abrigava deslocados no campo de Al Shafii, ao oeste de Khan Yunis e um em uma rotatória a oeste de Cidade de Gaza.
O Exército israelense não fez comentários de imediato.
O Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, declarou nesta segunda-feira que pelo menos 2.222 pessoas morreram desde que Israel retomou seus ataques, o que eleva a 52.314 o número total de mortos.
O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 em Israel resultou na morte de 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem baseada em números oficiais.
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