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Condenado, Marçal ficará inelegível por 8 anos e pagará multa de R$ 420 mil

21.fev.2025 - Pablo Marçal fala em live sobre decisão do TRE-SP que o tornou inelegível - Reprodução / YouTube
21.fev.2025 - Pablo Marçal fala em live sobre decisão do TRE-SP que o tornou inelegível Imagem: Reprodução / YouTube
do UOL

Do UOL, em São Paulo

27/04/2025 13h38Atualizada em 27/04/2025 14h17

Condenado pela 2ª vez pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social nas eleições municipais de 2024, Pablo Marçal (PRTB) ficará inelegível por oito anos. Ele pode recorrer da decisão.

O que aconteceu

Marçal também precisará pagar multa de R$ 420 mil por descumprimento de liminar do processo. A decisão foi assinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.

Juiz afirma que houve gasto ilícito de recursos para impulsionamento de vídeos nas redes sociais. "O impulsionamento de cortes efetuados por terceiras pessoas trouxe ao réu uma vantagem indevida", diz a decisão.

Ação foi movida pelo PSB, que tinha Tabata Amaral como candidata a prefeita. O partido afirmou à Justiça que Marçal monetizava eleitores que divulgassem trechos de seus vídeos como candidato, o que é proibido pela lei eleitoral.

A defesa do político disse que tentará reverter a decisão. "Essa decisão é temporária. Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter", disse sua defesa.

Político e influenciador de extrema-direita já havia sido condenado este ano. Em decisão judicial de fevereiro, ele já havia se tornado inelegível após ter sido acusado de vender apoio de candidatos em troca de dinheiro para a campanha nas eleições municipais de 2024. Em transmissão pelo YouTube, Marçal disse à época que não havia provas para sustentar a decisão judicial.

Há limites para quem tenta ultrapassar barreiras impostas pela Justiça Eleitoral, diz Tabata Amaral (PSB). "A resposta à ação movida pelo PSB mostra que não vale tudo para ganhar o pleito e quem trapaceia deve ser responsabilizado. A impunidade levaria à degradação da democracia. Seguiremos guiados pelos princípios que norteiam uma disputa justa e que respeite o eleitor", diz nota enviada por Tabata.

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