Topo
Notícias

Dezenas de 'papáveis': veja quem são os favoritos na disputa por novo papa

do UOL

Colaboração para o UOL, em Santos (São Paulo)

21/04/2025 06h17

Após a morte do Papa Francisco e poucos dias antes do início do novo conclave, novos nomes começam a despontar na disputa para o comando do Vaticano.

O que aconteceu

Nomes para a sucessão do Papa Francisco começaram a ser aventados. Veículos especializados na cobertura do Vaticano trazem possibilidades que serão consideradas durante o conclave.

Seis nomes têm se repetido em diversas apostas. Robert Sarah, Péter Erdo, Matteo Maria Zuppi, Pietro Parolin, Jean-Marc Aveline e Luis Antonio Gokim Tagle são alguns dos nomes que mais se repetem.

O site especializado "Colégio dos Cardeais" levanta 22 nomes como "papáveis". São eles: Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo), Anders Arborelius (Suécia), Jean-Marc Aveline (França), Angelo Bagnasco (Itália), Charles Maung Bo (Mianmar), Stephen Brislin (África do Sul), Raymond Leo Burke (Estados Unidos), Willem Jacobus Eijk (Holanda), Péter Erdo (Hungria), Fernando Filoni (Itália), Kurt Koch (Suíça), Gerhard Ludwig Müller (Alemanha), Marc Ouellet (Canadá), Pietro Parolin (Itália), Mauro Piacenza (Itália), Pierbattista Pizzaballa (Palestina), Albert Malcolm Ranjith Patabendige Don (Sri Lanka), Robert Sarah (Guiné), Daniel Fernando Sturla (Uruguai), Luis Antonio Gokim Tagle (Filipinas), José Tolentino de Mendonça (Portugal), Matteo Maria Zuppi (Itália).

Outros cardeais não italianos também são apontados como possibilidades. Ángel Fernández Artime e Cristóbal López, ambos espanhóis, Carlos Aguiar, mexicano, Christopher Schönborn, da Áustria, Mario Grech, de Malta, e Peter Turkson, de Gana.

O colégio de cardeais conta com 252 membros, sendo 125 eleitores. Entre eles, oficialmente, todos podem ser eleitos papas. Cardeais não-votantes e outros religiosos também podem ser escolhidos, apesar de na história recente apenas cardeais terem sido eleitos.

Previsões anteriores

Ao início do conclave que elegeu Jorge Mario Bergoglio, falava-se em pelo menos 16 possibilidades. Destes, todos ainda estão aptos a serem eleitos, mas apenas sete participam da votação.

Eram aventados cinco italianos, quatro americanos, quatro latinos, dois africanos e um filipino. Da Itália, Angelo Scola, Gianfranco Ravasi, Angelo Bagnasco, Giuseppe Betori, e Mauro Piacenza. Dos Estados Unidos, Donald William Wuerl, Sean Patrick O'Malley, Raymond Leo Burke e Timothy Michael Dolan. Da América Latina, o brasileiro Odilo Pedro Scherer, o hondurenho Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, o mexicano Francisco Robles Ortega, e o argentino Leonardo Sandri. Da África, o nigeriano John Olorunfemi Onaiyekan e o ganês Peter Kodwo Appiah Turkson. E o filipino Luis Antonio Gokim Tagle.

O brasileiro Dom Odilo Scherer continua elegível. Além dele, Tagle, Betori, Burke, Dolan, Ortega e Turkson seguem como membros votantes do colégio de cardeais. E os nomes de Tagle, Turkson e Burke já ganham destaque novamente.

Outros nove candidatos que eram favoritos não são mais eleitores. Angelo Scola, Gianfranco Ravasi, Angelo Bagnasco, Mauro Piacenza, Donald William Wuerl, Sean Patrick O'Malley, Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, Leonardo Sandri, John Olorunfemi Onaiyekan ainda são cardeais, mas por terem mais de 80 anos não votam.

Escolha do argentino foi surpresa. Em 2013, Jorge Mario Bergoglio não figurava nas listas de preferidos para assumir o pontifício.

Tudo pode mudar durante um conclave. Um ditado popular na Itália e entre especialistas no tema indica que não se deve ter muita certeza sobre o resultado da eleição de antemão.

Aquele que entra no conclave como papa, deixa-o como cardeal.

Notícias