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Documentos secretos sobre assassinato de Robert Kennedy são revelados

Robert F. Kennedy - Reprodução
Robert F. Kennedy Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, no Rio

18/04/2025 17h14

Cerca de 10 mil páginas de arquivos sobre o assassinato do ex-senador americano Robert F. Kennedy foram tornadas públicas pelo governo americano ontem. Irmão do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy, o político foi morto em 1968 no Hotel Ambassador em Los Angeles.

O que aconteceu

Anotações do assassino estão entre os documentos. A divulgação dos arquivos faz parte do levantamento de sigilo ordenado pelo presidente Donald Trump. Entre os registros estão anotações manuscritas de Sirhan Sirhan, assassino do ex-senador. "RFK deve ser eliminado como seu irmão foi", escreveu em um envelope. Em uma anotação de 18 de maio de 1968, Sirhan escreveu: "Minha determinação em eliminar R.F.K. está se tornando uma obsessão inabalável". As informações são da agência Associated Press.

Depoimentos e entrevistas. Segundo um dos documentos recém-divulgados, Sirhan afirmou que defendia "a derrubada do atual presidente". À época, o democrata Lyndon Johnson governava os EUA. Entre os arquivos estão ainda notas de entrevistas e depoimentos de pessoas que conheciam o assassino.

Sirhan comentou plano de assassinato. A um colega, ele disse que planejava matar Robert Kennedy pouco depois do assassinato de Martin Luther King Jr em abril de 1968. Robert foi morto em junho do mesmo ano. No dia em que foi morto, ele comemorava a vitória nas primárias presidenciais da Califórnia. Sirhan cumpre pena de prisão perpétua.

Rumores antes do assassinato. Segundo arquivos do FBI, um grupo de turistas ouviu rumores sobre Kennedy ser baleado semanas antes de sua morte. Pessoas que visitaram Israel em maio de 1968 contaram que um guia de turismo local disse que Kennedy havia sido baleado. Uma pessoa disse ter ouvido que houve uma tentativa de assassinato contra Kennedy em Milwaukee. Outra afirmou ter ouvido que ele havia sido baleado em Nebraska.

Filho de Robert F. Kennedy ocupa cargo no governo Trump. Robert F. Kennedy Jr é secretário de saúde dos Estados Unidos. Ele é conhecido por ser um ativista antivacina.

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