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Salário mínimo atualizado 2025: confira o novo valor do piso nacional

Valor do salário mínimo impacta também os benefícios de programas sociais do governo - iStock
Valor do salário mínimo impacta também os benefícios de programas sociais do governo Imagem: iStock
do UOL

Colaboração para o UOL

18/04/2025 05h00

O novo valor do salário mínimo nacional começou a ser creditado na conta dos trabalhadores a partir de fevereiro, já com o reajuste definido em R$ 1.518,00.

O que aconteceu

O motivo pelo qual o pagamento só foi feito em fevereiro, mesmo com o aumento valendo desde janeiro, é que os salários referentes a um mês são sempre pagos no mês seguinte. Por isso, o novo valor aparece agora nos holerites.

O salário mínimo representa o valor mais baixo que um trabalhador pode receber legalmente por mês ao desempenhar funções remuneradas. Ele também serve como referência para o cálculo de benefícios previdenciários, trabalhistas e assistenciais pagos pelo governo federal.

O novo piso salarial, de R$ 1.518, corresponde a um acréscimo de R$ 106 em relação ao anterior, o que representa um aumento de 7,5% — índice acima da inflação do período. Apesar disso, o reajuste foi menor do que o previsto inicialmente devido ao pacote de cortes de despesas aprovado no final de 2024.

Anteriormente, a fórmula usada para calcular o reajuste do salário mínimo levava em conta a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) — indicador geralmente mais vantajoso para os trabalhadores do que o IPCA, índice oficial da inflação — somada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Com essa metodologia antiga, o novo valor chegaria a R$ 1.525.

Com a regra atualizada, foi introduzido um novo critério: um limite máximo de aumento de gastos de 2,5%. Isso significa que, mesmo que o PIB cresça mais (por exemplo, 3,2%), o reajuste só poderá considerar até 2,5% de expansão econômica.

O salário mínimo tem impacto direto nos valores das aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e em diversos programas sociais. Por esse motivo, o governo busca evitar elevações muito acentuadas, como forma de manter o controle das contas públicas em um cenário de contenção fiscal.

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